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PF diz a Moraes que X permitiu lives de seis perfis bloqueados por determinação judicial

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PF diz a Moraes que X permitiu lives de seis perfis bloqueados por determinação judicial

Conclusão está no relatório parcial da investigação aberta pelo ministro contra o empresário norte-americano Elon Musk

PF diz a Moraes que X permitiu lives de seis perfis bloqueados por determinação judicial

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 20 de abril de 2024 às 17:30

A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a rede social X permitiu que ao menos seis perfis bloqueados  por determinação do ministro Alexandre de Moraes façam transmissões ao vivo na plataforma para usuários brasileiros.

A conclusão está no relatório parcial da investigação aberta pelo ministro contra o empresário norte-americano Elon Musk, enviado nesta sexta-feira (19) ao STF.As transmissões ao vivo dos perfis suspensos estão autorizadas desde o dia 8 de abril.

Os investigadores citaram postagens e transmissões feitas por usuários investigados no inquérito sobre milícias digitais que moram nos Estados Unidos, como os jornalistas Allan dos Santos e Rodrigo Constantino e o empresário Paulo Figueredo.

A PF também afirmou que o recurso do X chamado “Spaces” está sendo usado para “permitir que usuários brasileiros da plataforma possam interagir com pessoas que tiveram seus perfis bloqueados por decisão judicial”. Durante o processo inicial de diligências, a rede social X declarou à PF que todas as contas alvo de ação judicial estão bloqueadas e não houve habilitação do recurso de transmissão ao vivo.

Na última semana, Elon Musk foi incluído por Moraes no inquérito que investiga atuação de milícias digitais para disseminar notícias falsas no país. A medida foi tomada após Musk insinuar que não vai cumprir determinações do Supremo para retirada de postagens que forem consideradas ilegais.

As postagens feitas pelos perfis fora do Brasil estariam incitando seus seguidores e “atacando os poderes constituídos (STF, TSE e Senado) demonstram que os investigados nunca cessaram suas condutas criminosas”, afirmou a PF.