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Direito de resposta concedido a Andreza Matais

Direito de resposta concedido pela 6ª Vara Cível de Brasília em janeiro de 2024

Direito de resposta concedido a Andreza Matais

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 27 de março de 2024 às 17:38

Direito de resposta concedido à jornalista Andreza Matais referente à matéria intitulada “Denúncia ao MPT-DF revela suposta manipulação do Estadão no caso Dama do Tráfico” e publicada em 19 de novembro de 2023.

Em seu direito de resposta, que pode ser lido logo abaixo na íntegra, a jornalista afirma que as informações veiculadas são “mentirosas” e “infudadas”. Andreza declara ainda que jamais submeteu sua equipe a assédio moral ou coação, “muito menos visando à elaboração de reportagem enviesada ou “previamente concebida”. Salienta ainda que o material produzido por sua equipe, citado na matéria do Metro1, contou com a participação de profissionais experientes, que chegaram, inclusive, a divulgar uma carta aberta desmentindo as acusações contra a jornalista. Por fim, ela conclui afirmando que não agiu por "conveniência pessoal ou com o intuito de beneficiar a candidatura de quem quer que seja a uma vaga no Supremo Tribunal Federal".

Direito de resposta 

Sobre a publicação “Denúncia ao MPT-DF revela suposta manipulação do Estadão no caso ‘Dama do Tráfico’, diz site”, de 19 de novembro de 2023, repudio as mentirosas e infundadas acusações divulgadas por este veículo a meu respeito, como se verdade fossem, sem ouvir os repórteres que assinaram a matéria e sem informar ao leitor que se tratava de uma denúncia anônima.

Jamais submeti minha equipe a assédio moral ou coação, muito menos visando à elaboração de “reportagem enviesada” ou “previamente concebida” contra qualquer pessoa. Não pratiquei as “ilegalidades trabalhistas e profissionais” reproduzidas na matéria.

As reportagens sobre a “Dama do Tráfico” sequer foram preparadas por repórteres recém-contratados. Elas são assinadas por dois experientes jornalistas, que, indignados com as acusações, e juntamente com os demais repórteres de política do Estadão, divulgaram em 22 de novembro de 2023 uma carta aberta na qual reprovaram a divulgação de “versões falsas sobre nossas condições de trabalho” e esclareceram serem “mentirosas as informações... de que nossas reportagens são escritas e publicadas sob coação e assédio de editores”.

A fragilidade da denúncia, formulada por um acusador anônimo e desacompanhada de provas, fez com que o Procurador do Trabalho determinasse em 21 de novembro de 2023 a realização de diligências para corroborar as afirmações reproduzidas por este veículo. Sobretudo diante da possibilidade de que o Ministério Público esteja sendo “utilizado como mecanismo para criação de factoides político-partidários”.

A verdade é que a cobertura do caso “Dama do Tráfico” nada teve de “manipulação”. As visitas de Luciane Barbosa Faria ao Ministério da Justiça, então comandado por Flávio Dino, foram confirmadas pela pasta, que, inclusive, mudou as regras de acesso ao prédio. Um secretário do Ministério assumiu publicamente o erro.

Não agi por conveniência pessoal ou com o intuito de beneficiar a candidatura de quem quer que seja a uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Muito menos a do presidente do Tribunal de Contas da União, de quem não sou “amiga pessoal” nem “devedora”.

Como sempre faço, e como é tradição do Estadão, eu e a equipe de Política do jornal levamos à sociedade informações verdadeiras a respeito de um assunto de evidente interesse público, respeitando a ética jornalística e os direitos trabalhistas.

Direito de resposta concedido pela 6ª Vara Cível de Brasília em janeiro de 2024.