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Secretário critica convocação das Forças Armadas para auxiliar segurança: “Virou corriqueiro”

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Secretário critica convocação das Forças Armadas para auxiliar segurança: “Virou corriqueiro”

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, condenou o uso sem critérios das Forças Armadas para auxiliar a segurança pública nos Estados. Durante entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (22), Barbosa analisou a situação do Rio de Janeiro [Leia mais...]

Secretário critica convocação das Forças Armadas para auxiliar segurança: “Virou corriqueiro”

Foto: Estado Maior Conjunto/CML

Por: Bárbara Silveira e Gabriel Nascimento no dia 22 de agosto de 2017 às 08:56

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, condenou o uso sem critérios das Forças Armadas para auxiliar a segurança pública nos Estados. Durante entrevista à Rádio Metrópole nesta terça-feira (22), Barbosa analisou a situação do Rio de Janeiro.

“Estão escondendo o problema debaixo do tapete, mas tá começando a transbordar. O que a gente vê no Rio de Janeiro vai acontecer no Brasil inteiro se não tomarmos providencias. O acionamento das Forças Armadas virou corriqueiro, e as Forças Armadas devem ser utilizadas em momentos de real ameaça para o país, estamos vendo o sucateamento das forças de segurança e a colocação das Forças Armadas para resolver um problema que as polícias não conseguiram resolver”, analisou.

De acordo com Barbosa, é preciso estabelecer melhores condições aos policiais e reformular a segurança. “A bandidagem vai constatar que as Forças Armadas conseguem segurar momentaneamente, mas ao longo período, não vai conseguir... Não é a força bruta que vai conseguir resolver. Ou a gente reestabelece melhores condições para que as policias e o Ministério Público estabeleçam a normalidade, ou a gente vai continuar com as Forças Armadas achando que vai resolver. Boa parte do efetivo foi deslocado para o Rio, PRF, enfim, temos visto o esvaziamento total da segurança nas estradas. Somos solidários com o Rio de Janeiro, mas não podemos esquecer das organizações criminosas que se instalaram lá e podem operar em todo o país”, afirmou.