Bahia
Após casos de violência, liminar ordena saída de professores do prédio da prefeitura de Feira
Em greve, professores da rede municipal protestam por piso salarial; ato gerou confusão entre docentes e Guarda Municipal
Foto: Reprodução
A prefeitura de Feira de Santana informou na tarde desta sexta-feira (1º) que, graças a uma liminar de Justiça, os professores da rede municipal de educação que manifestavam no Paço Municipal Maria Quitéria, na cidade, tiveram que desocupar o prédio da Prefeitura. O protesto pelo pagamento do piso salarial foi iniciado nesta quinta (31) e acabou gerando uma confusão entre os docentes e a Guarda Municipal.
"A professores da rede municipal de Educação e a diretora da APLB, Marlede Oliveira, acabam de deixar o prédio da Prefeitura, após liminar da Justiça", informou a administração. Acusado de agredir um guarda com uma cotovelada nesta manhã, o assessor do vereador Jhonatas Monteiro, Rafael Moreira, foi conduzido à delegacia escoltado pela Guarda Municipal, para registro de ocorrência policial.
Em nota, a prefeitura acrescentou que, neste momento, a Polícia Técnica está periciando o local onde ocorria o ato.
Professores e parlamentares, que estavam presentes no protesto, denunciam agressão por parte dos agentes municipais. A Prefeitura, em nota oficial, diz que a Guarda Municipal agiu "para exclusivamente defender o patrimônio público".
Os vereadores do PSOL na Bahia denunciam que o vereador Monteiro, também professor da rede estadual, foi fisicamente agredido, com socos, empurrões, pontapés e gás de pimenta, junto com professores e estudantes na sede da Prefeitura.
A diretora da APLB-BA, Marlede Oliveira, contou que na manhã desta sexta a Guarda usou spray de pimenta nos servidores e agrediu os professores com cassetetes. Ela nega, no entanto, que os professores tenham ido para cima dos profissionais de segurança pública.
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