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Sérgio Augusto: Dominação imperialista norte-americana ganhou força com a qualidade do cinema
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Sérgio Augusto: Dominação imperialista norte-americana ganhou força com a qualidade do cinema
Crítico de cinema, o jornalista Sérgio Augusto analisou a influência norte-americana nos filmes
Foto: Reprodução/Youtube
A dominação imperialista norte-americana se reflete até mesmo no treinamento dado às Forças Armadas de países como o Brasil. A música e o cinema tiveram influência importante na disseminação deste modelo. O uso dessas artes como ferramenta de dominação dos Estados Unidos foi abordado pelo jornalista Sérgio Augusto no programa Três Pontos desta quinta-feira (26). Para ele, a qualidade do “sedutor” cinema norte-americano contribuiu para esse plano de dominação.
“Essa influência não é só fruto de um trabalho muito bem feito de lavagem cerebral e de eficiência propagandística. Eu acho que eles tinham que oferecer alguma coisa a mais, um trabalho de sedução, que outros países não conseguiram. O cinema soviético foi um cinema extraordinário nos anos 1920, mas a força da União Soviética não se traduziu em uma força de sedução através do imaginário”,
“A música popular não se expôs ao mundo inteiro. A não ser a música clássica, mas a música popular não. Com o cinema foi a mesma coisa. O cinema russo-soviético, que é um cinema que vem até os anos 1990, quando acabou a União Soviética, é um cinema com esporádicos grandes cineastas. Não teve aquela força de sedução. A palavra-chave é sedução, do cinema americano ou mesmo do cinema italiano, do cinema francês”, completou.
Segundo Sérgio, a força da dominação norte-americana nessas áreas vem justamente da qualidade de suas produções, “da expressiva encampação do mercado internacional” e “um produto altamente vendável e sedutor”.
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