Prefeitura de Salvador inicia implantação de previdência complementar para servidores

O prefeito Bruno Reis (DEM) assinou na manhã desta sexta-feira (24) um convênio e a regulamentação da Previdência Complementar de Salvador, o CapitalPrev, que prevê um teto extra para o servidor no período da aposentadoria. O plano será administrado pela MAG Fundos de Pensão e terá adesão facultativa. 

Entre os benefícios a serem concedidos na complementação da renda do funcionalismo municipal está a possibilidade de contrapartida de contribuição paritária da prefeitura com uma alíquota de até 8,5%. 

Com isso, para cada valor aplicado na previdência complementar pelo servidor, haverá uma contrapartida de igual valor acrescida pela prefeitura, o que garantirá uma rentabilidade de 100% do valor aplicado na previdência complementar logo de início. O servidor também terá uma conta individualizada por meio da qual poderá acompanhar o recurso dele sendo acumulado e capitalizado ao longo dos anos.

Durante a assinatura do convênio, o prefeito Bruno Reis deu um exemplo de uma das vantagens do CapitalPrev. “O servidor vai poder colocar até 8,5% e a prefeitura, na mesma proporção. Por exemplo, o servidor que ganha R$ 10 mil vai poder colocar até R$ 850 de previdência complementar e a Prefeitura vai colocar mais R$ 850. Então, ele vai ter o benefício de 100% de rentabilidade logo de largada, fora a rentabilidade desse dinheiro ao longo do tempo”.

O prefeito acrescentou ainda que o regime trará benefício duplo, ou seja, ao servidor e ao município. 

“Hoje nós estamos implantando esse regime de previdência complementar, mais um benefício para o servidor, que vai poder aderir a esse regime de forma facultativa para incrementar, aumentar a sua aposentadoria”.

Economia de R$ 15 milhões 

Segundo o chefe do Executivo, o regime também será vantajoso para o município – estimativa-se que, se houver uma adesão de mil pessoas nos próximos quatro anos, o Fundo da Previdência passará a ter uma sustentabilidade, uma vez que resultará numa economia de cerca de R$ 15 milhões aos cofres municipais. 

“Hoje, nós colocamos 24% e estaríamos colocando até 8,5% do que excede o regime geral. Isso representa uma redução de investimento, mas um percentual maior para o servidor que teria uma renda a mais complementando o teto do Regime Geral”, disse.