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Domingo, 24 de março de 2024

Cultura

Márcia Freire relativiza 'puxada de tapete' no axé: 'Essa agressividade é do humano'

Para a cantora, ex-vocalista da Cheiro de Amor, houve momentos de irmandade e outros, não

Márcia Freire relativiza 'puxada de tapete' no axé: 'Essa agressividade é do humano'

Foto: Matheus Simoni/Metropress

Por: Juliana Almirante no dia 12 de julho de 2019 às 12:28

A cantora Márcia Freire ponderou, em entrevista à Rádio Metrópole hoje (12), que a eventual rivalidade na axé music é um reflexo da individualidade comum a todos o seres humanos.

Ela foi questionada sobre a diferença da conhecida "puxada de tapete" entre os músicos do axé e a relação entre os cantores de sertanejo, que seriam mais unidos. Para a cantora, ex-vocalista da Cheiro de Amor, houve momentos de irmandade e outros, não.

"Eu deveria estar lá dentro Ido sertanejo para saber se há essa confraternização. Essa agressividade é do humano, não é da música, é dos egos que se elevam. Se não fosse isso, ficaria até chato. Dizem que o humano é assim: farinha pouca, meu pirão primeiro. A formiga tem sociedade coletiva e o ser humano e individualista", comparou. 

Ela ainda comentou o "boicote" que chegou a sofrer em rádios, por quem chegava até a pagar para que a música da cantora não tocasse na mídia. 

"Hoje, muito mais madura e entendendo o processo, vejo que não era ético, mas é natural. Naquela época, foi difícil, mas a música 'Vermelho' foi muito forte e me manteve no cenário", declarou.