Brasil
Justiça concede prisão domiciliar a acusado pela morte de Bruno e Dom
Bruno e Dom foram mortos em 2022, vítimas de uma emboscada, durante uma viagem de barco pela região do Vale do Javari, no Amazonas
Foto: Reprodução Redes Sociais
O desembargador Marcos Augusto de Sousa, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), concedeu nesta sexta-feira (20) prisão domiciliar ao pescador Oseney da Costa de Oliveira, um dos três réus acusados pelo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorrido na Terra Indígena Vale do Javari, Amazonas, em 2022.
A decisão atendeu a um pedido da defesa de Oseney, que alegou problemas de saúde, incluindo a necessidade de uma colonoscopia para tratar um sangramento. Antes de ser liberado do presídio, Oseney deverá usar uma tornozeleira eletrônica e ficará sob monitoramento em Manaus. O Tribunal também rejeitou as acusações contra ele, por falta de provas de sua participação nos homicídio.
Os outros dois réus, Amarildo e Jefferson, continuam presos e serão julgados no Tribunal do Júri de Tabatinga (AM). Bruno Pereira e Dom Phillips foram assassinados em 2022, vítimas de uma emboscada enquanto viajavam de barco pela região do Vale do Javari, onde investigavam conflitos relacionados à defesa de comunidades indígenas.
Bruno Pereira, que atuava na defesa dos povos indígenas e já havia recebido ameaças, e Dom Phillips, jornalista colaborador do The Guardian, foram encontrados mortos dez dias após o desaparecimento.
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