Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Sábado, 20 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Entretenimento

/

Juliana Ribeiro denuncia racismo em cadastramento biométrico

Entretenimento

Juliana Ribeiro denuncia racismo em cadastramento biométrico

Juliana Ribeiro usou seu perfil no Instagram para denunciar que teria sofrido racismo enquanto realizava o recadastramento biométrico no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), em Salvador, nesta segunda-feira (24). [Leia mais...]

Juliana Ribeiro denuncia racismo em cadastramento biométrico

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 24 de abril de 2018 às 14:50

Juliana Ribeiro usou o perfil dela no Instagram para denunciar que teria sofrido racismo enquanto realizava o recadastramento biométrico no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), em Salvador, ontem (24).

Na postagem, a cantora afirma que um funcionário a pediu para retirar o torço da cabeça, sob alegação de cumprimento da lei. “Pensei comigo: ‘De novo esta história de racismo institucional disfarçado de lei?’. Respirei fundo, sorri sarcasticamente, é claro, e respondi sorrindo: ‘Não, não posso’”, disse.

No mesmo relato, ela diz ter questionado o funcionário a respeito de qual seria a lei, ao que ele, "sem graça", teria respondido: "É que eu tô SEM A LEI AQUI...". Ela, então, explicou ao homem qual a exigência legal de fato: "Pela designação federal para documentos, o rosto precisa estar a vista, sem cobrir olhos ou testa. Meu torço ainda ajuda neste sentido pois retira meu cabelo da face".

Juliana diz ainda que duas funcionárias a reconheceram e reforçaram que não seria necessário retirar o torço. “Saí de lá fina, dando tchauzinho para as funcionárias e deixei ele e o racismo dele colocados no devido lugar”, encerra. Veja:

 

Preciosos, essa resolvi contar para vocês.Fui fazer o recadastramento biométrico semana passada. Dei bom dia a todos na sala, e o funcionário me vem com essa: -Bom dia. A senhora pode tirar o torço? Pensei comigo "de novo esta história de racismo institucional disfarçado de ʹleiʹ?" Respirei fundo, sorri sarcasticamente é claro, e respondi sorrindo: -Não, não posso -Vai precisar tirar, é proibido por lei -Que lei meu senhor? Me fale ai pra gente discutir melhor isso ( nessa hora ele me olhou, ficou sem graça e falou:) - É que eu tô SEM A LEI AQUI... - Ah, sei.... Meu senhor, pela designação federal para documentos, o rosto precisa estar a vista, sem cobrir olhos ou testa. Meu torço ainda ajuda neste sentido pois retira meu cabelo da face. Nesta hora, duas funcionárias que me reconheceram disseram: " Juliana você não precisa tirar o torço para fazer a foto, pode ficar com ele sim!". Eu respondi: -Sim, sei disso, mas parece que seu colega não está informado sobre isso. O funcionário não deu mais uma palavra. Fez a minha biometria com a cara emburrada e concluiu meu atendimento. Saí de lá fina, dando tchauzinho para as funcionárias e deixei ele e o racismo dele colocados no devido lugar! Será que não dá para se instruir melhor, ao invés de ficar reproduzindo atitudes preconceituosas? Cansada desses racismos institucionais e cotidianos. Como diria @tiamaoficial : "tira o sapatinho e bota o pé no chão, BÊ !" Boa semana! Beijos.

Uma publicação compartilhada por Juliana Ribeiro (@julianaribeiro_oficial) em