Saúde
Consultoria prevê que seguro de saúde terá maior alta em quatro anos
Uma projeção da consultoria TCP Latam, divulgada pela coluna Mercado Aberto, do jornal Folha de S. Paulo, mostra que os planos de saúde devem terminar o ano com meio milhão de vidas a mais em carteira. [Leia mais...]
Foto: Agência Brasil
Uma projeção da consultoria TCP Latam, divulgada pela coluna Mercado Aberto, do jornal Folha de S. Paulo, mostra que os planos de saúde devem terminar o ano com meio milhão de vidas a mais em carteira.
Trata-se de um aumento de 1% em relação ao número atual de atendidos. De acordo com o diretor da consultoria, Ricardo Jacomassi, o desempenho vai depender do emprego formal, principal impulsionador do mercado. "A correlação dessas variáveis é forte, mas tende a se enfraquecer", ressaltou.
Outra novidade é que os contratantes passarão a negociar a oferta de plano a cada contrato de trabalho, e não como um benefício a todos. O regime intermitente fará com que o seguro seja mais incomum, afirmou Jacomassi à publicação. Em nota, a Fenasaúde afirmou que o impacto, seja qual for, não virá no curto prazo.
"Já se percebe a oferta de planos segmentados, como só para internação", disse o professor da Escola Nacional de Seguros Charles Lopes. "O produto completo é caro. Muitas empresas criam alternativas com atendimento mais restrito", completou.
Outra novidade é um tempo mínimo de emprego, geralmente um ano, antes que o trabalhador passe a ter seguro, segundo Irlau Machado Filho, presidente da NotreDame Intermédica. A empresa atende a 3,5 milhões de pessoas, na soma de planos médicos e odontológicos, e a meta é crescer 15%. "Se o desemprego permanecer em torno de 12% será um alívio. Nós já crescemos dentro do nosso nicho nos últimos anos", ressaltou.
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