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Psiquiatra alerta que uso excessivo dos celulares pode ser prejudicial

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Psiquiatra alerta que uso excessivo dos celulares pode ser prejudicial

O psiquiatra e professor da UFRJ Dr Antônio Egídio Nardi foi entrevistado por Mário Kertész na Rádio Metrópole durante o Jornal do Meio Dia nesta terça-feira (7) e alertou sobre o risco do uso excessivo dos celulares. [Leia mais...]

Psiquiatra alerta que uso excessivo dos celulares pode ser prejudicial

Foto: Divulgação

Por: Matheus Simoni no dia 08 de agosto de 2017 às 12:40

O psiquiatra e professor da UFRJ Dr Antônio Egídio Nardi foi entrevistado por Mário Kertész na Rádio Metrópole durante o Jornal do Meio Dia nesta terça-feira (7) e alertou sobre o risco do uso excessivo dos celulares. De acordo com o especialista, o vício pode se desenvolver por algo mais grave. \"Sem dúvida, pode ser prejudicial. Não chega a ser uma doença, mas é prejudicial. O celular está muito desenvolvido, é quase um computador e veio para ficar. Mas temos que saber usá-lo com etiqueta para não prejudicar o nosso entorno\", disse ele.

Ainda de acordo com Nardi, crianças devem ter o acompanhamento dos pais. \"O celular veio para ficar e as crianças já tem acesso aos celulares, não adianta proibir. Os pais têm que incentivar outras atividades ao ar-livre, culturais e sociais, porque se não os pais dão o celular como um calmante e acabam se desligando uns dos outros\", declarou o psiquiatra, que também alerta para o uso excessivo nos adultos. \"Há a necessidade de uma educação ao falar no celular, não é para ser usado numa refeição, numa consulta médica ou numa roda de amigos. Fica uma situação muito desagradável. Acaba acontecendo que o celular aproxima as pessoas distantes, mas distancia as pessoas próximas.\"

Nardi também falou sobre a Nomofobia, principal transtorno identificado entre as pessoas com muito apego ao aparelho móvel. \"Nomofobia é uma palavra de origem inglesa: \"No Mobile Fobia\". As pessoas têm um medo de ficarem sem os seus celulares. Algumas pessoas precisam de um tratamento. 20% dos nossos pacientes chegam espontaneamente. Algumas pessoas perdem o emprego ou perdem amigos. Mas 80% acabam vindo após encaminhamento de alguém, por familiares ou por colegas de trabalho e chefes\", informou.