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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Política

Virgílio nega sair do PSDB e critica FHC e Alckmin: ʹFigura quase de um monarcaʹ

O ex-senador, atual prefeito da cidade de Manaus e pré-candidato à Presidência da República, Arthur Virgílio Neto (PSDB), criticou a intenção do presidente nacional do PSDB e governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de não fazer prévias para escolher o nome do partido, que concorrerá à Presidência da República nas eleições de outubro. [Leia mais...]

Virgílio nega sair do PSDB e critica FHC e Alckmin: ʹFigura quase de um monarcaʹ

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

Por: Matheus Morais e Gabriel Nascimento no dia 23 de fevereiro de 2018 às 12:30

Atualizado: no dia 23 de fevereiro de 2018 às 12:33

Ex-senador, atual prefeito de Manaus e pré-candidato à Presidência da República, Arthur Virgílio Neto (PSDB) criticou a intenção do presidente nacional tucano e governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de não fazer prévias para escolher o nome do partido, que concorrerá à eleição nacional em outubro.

O gestor manauara também não poupou críticas às recentes declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e ressaltou que não vai sair do partido. 

"A coisa que acho estranha em FHC é ele procurar pessoas de fora, como se dentro do partido não houvesse solução. É um pecado que ele comete, um equívoco atrás do outro. O fato é que, vai ter prévia? Por mim, tem. Agora, há uma indevida intenção de Alckmin de não permitir as prévias. Ele pretende atropelar esse episódio, não sabe o mal que faz ao partido e a ele. Quero debater comportamento, as reformas, o futuro, o desdobramento econômico. Ou seja, estou pronto para debater", disse, em entrevista à Radio Metrópole, na tarde desta sexta-feira (23).

"Eu tenho mantido o tom de voz, não altero para ninguém. Geraldo [Alckmin] está como uma figura quase de monarca, porque detém o fundo partidário por ser presidente do partido. Qualquer distorção, prejudica... Com Tasso [Jereissati] não houve nada disso, é um querido amigo. Tenho muito respeito por ele e, em nenhum momento, deixou o diálogo, deixou de entender as razões para a minha candidatura, não é só um direito, é uma necessidade do partido. O partido está dormindo, letárgico, pensando que vive em tempos que não vive mais, um prestígio que não tem mais, é visto como o segundo partido mais corrupto, atrás somente de PT", completou.

Virgílio admite que, se não estivesse enrolado com a Lava Jato, o presidenciável da sigla seria o senador mineiro Aécio Neves, tanto que, segundo ele, Alckmin já negociava ingresso em outra legenda. "Ele estava como o plano B para sair pelo PSD e até disputar contra o Aécio, se necessário, ele que andou namorando. Eu dialogo com os partidos, mas sou completamente monogâmico em relação ao PSDB", afirmou.