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‘Todo mundo sofreu com a crise, menos os bancos’, ressalta Afif

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‘Todo mundo sofreu com a crise, menos os bancos’, ressalta Afif

"Nós tivemos essa crise e eu, por exemplo, não sou a favor de toda hora ficar fazendo Refis. Para quem pagou é injusto. Mas aqui se trata de uma excepcionalidade”. O Refis é o mecanismo se destina a regularizar créditos da decorrentes de débitos relativos a tributos e contribuições administrados pelos órgãos Federais. [Leia mais...]

‘Todo mundo sofreu com a crise, menos os bancos’, ressalta Afif

Foto: Marcos Corrêa/PR

Por: Alexandre Galvão e Gabriel Nascimento no dia 23 de fevereiro de 2018 às 08:34

Atualizado: no dia 23 de fevereiro de 2018 às 08:52

O diretor-presidente nacional do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, afirmou que, na crise financeira, apenas os bancos se deram bem. “Essa crise, todo mundo sofreu, menos os bancos, que tiveram os melhores lucros. Nós tivemos essa crise e eu, por exemplo, não sou a favor de toda hora ficar fazendo Refis. Para quem pagou é injusto. Mas aqui se trata de uma excepcionalidade”, pontuou em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole.

O Refis é o mecanismo se destina a regularizar créditos da decorrentes de débitos relativos a tributos e contribuições administrados pelos órgãos federais. Afif afirmou ainda que tratou diretamente com o presidente Michel Temer (PMDB) sobre a sanção da proposta, que foi vetada pelo Congresso.

“Em uma reunião que tivemos, ele disse que iria sancionar. Foi aprovado por unanimidade na Câmara e no Senado e na última hora ficaram quietos, deixaram correr o processo para na hora da sanção dizer que não podia porque não tinha o cálculo necessário. E, se assinado, ele estaria suscetível a um crime de responsabilidade fiscal”, lembrou.

A única saída, aponta o comandante do Sebrae, é “derrubar o veto”. “Ou seja, para ele cumprir o desejo dele, o Congresso tem que derrubar o veto dele. É a burocracia. A burocracia está amarrando o país. Não se fala mais de planejamento em prol do desenvolvimento, se fala em economia fiscal, não social. É preciso o Eunício [Oliveira, MDB-CE, presidente do Senado] colocar como prioridade na sessão do Congresso. Neste caso, ele precisa colocar como primeiro item da pauta do dia 6. É importante quem esteja nos ouvindo, mandar uma mensagem para ele, dizendo que o Brasil quer”, informou.