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‘Aqui tem governo, aqui tem governador e a gente vai seguir nosso caminho’, diz Rui sobre intervenção

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‘Aqui tem governo, aqui tem governador e a gente vai seguir nosso caminho’, diz Rui sobre intervenção

“O Rio entrou em colapso depois de sucessivas gestões que comprometeram muito. O Rio tem o dobro da arrecadação da arrecadação da Bahia. Enquanto a Bahia arrecada R$ 44 bilhões, o Rio arrecada R$ 88 bi. O governador Pezão, eu tenho uma admiração pessoal grande com ele, mas infelizmente ele jogou a toalha na gestão da segurança”, opinou Rui. [Leia mais...]

‘Aqui tem governo, aqui tem governador e a gente vai seguir nosso caminho’, diz Rui sobre intervenção

Foto: Manu Dias/ GOVBA

Por: Evilásio Júnior no dia 20 de fevereiro de 2018 às 12:34

O governador Rui Costa (PT) avaliou a intervenção militar requerida pelo governo federal no Rio de Janeiro como “politicagem”. Em resposta à pergunta feita pelo Metro1 no Papo Correria, transmitido ao vivo pelo Facebook, nesta terça-feira (20), o chefe do Executivo baiano disse acreditar que a medida “não vai ser duradora, nem vai trazer resultados duradores”.

“O Rio entrou em colapso depois de sucessivas gestões que comprometeram muito. O Rio tem o dobro da arrecadação da arrecadação da Bahia. Enquanto a Bahia arrecada R$ 44 bilhões, o Rio arrecada R$ 88 bi. O governador Pezão, eu tenho uma admiração pessoal grande com ele, mas infelizmente ele jogou a toalha na gestão da segurança”, opinou Rui.

Na opinião do governador, há necessidade de se mudar o marco legal da Lei de Execuções Penais no Brasil. “Não é possível continuar com uma lei que favorece os criminosos. Aqueles que tiram as vidas dos seres humanos, dois, três, quatro anos depois já está em liberdade. Eu defendo que haja uma lei mais rigorosa. Quem tirou a vida tem que cumprir a sua pena integralmente”, disse o petista.

Em relação à política nacional de segurança pública, para Rui, as forças armadas cumpririam melhor o seu papel melhor se protegessem os portos, os aeroportos e as fronteiras. “O Brasil fabrica aqueles fuzis que vimos há três semanas chegarem caixas e caixas no Aeroporto do Galeão? De quem é a responsabilidade de fiscalizar os portos, aeroportos e as fronteiras? O Brasil produz cocaína? Como é que essas drogas chegam aqui? Tanto armamento pesado e drogas que entram… Me parece [que a intervenção é] uma medida que responde muito mais à necessidade política do governo do que à segurança”, analisou.

Apesar de o estado fluminense ser o 18º mais violento do Brasil e a Bahia o 9º, Rui Costa não acredita que uma intervenção aconteça em território baiano. “Aqui tem governo, aqui tem governador e a gente vai seguir o nosso caminho, graças a Deus”, finalizou.