Política
Dilma sai em defesa de Lula: ʹNão é um radicalʹ
Em ato pró-Lula em Porto Alegre, na tarde desta terça-feira (23), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), saiu em defesa do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao afirmar que ele "não é um radical". "O Lula não é um radical, só não é uma pessoa que negocia suas próprias convicções", disse. [Leia mais...]
Foto: AGPT
Em ato pró-Lula em Porto Alegre, na tarde desta terça-feira (23), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), saiu em defesa do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao afirmar que ele "não é um radical". "O Lula não é um radical, só não é uma pessoa que negocia suas próprias convicções", disse.
A declaração se dá em meio à preocupação do petista em não afrontar o Judiciário. Ao confirmar presença no ato da noite desta terça, o ex-presidente afirmou que sua viagem à cidade, onde acontecerá o seu julgamento do recurso no caso tríplex do Guarujá, na quarta (24), representa apenas um gesto de carinho aos seus apoiadores. Lula foi condenado na primeira instância pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Em discurso de cerca de meia hora num carro de som estacionado em frente à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, durante um evento de mulheres em defesa da candidatura de Lula, Dilma afirmou que o PT não tem "Plano B".
Dilma ainda afirmou que a acusação contra o petista não tem base. "O que é um ato de ofício? Ato de ofício de um presidente pode ser uma lei que ele assinou, um decreto que ele fez, um contrato, uma iniciativa que ele tomou para beneficiar alguém. Não tem nada que demonstre o que o presidente fez. Aliás, o juiz diz que não é preciso ter um ato. É o que ele pensa, mas não é o que diz a lei brasileira", afirmou.
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