Política
Sobre fake news, advogada alerta: ʹNinguém está protegido pelo anonimatoʹ
O famigerado termo "fake news" tem estado a cada dia que passa mais presente no vocabulário dos brasileiros. Isso porque, diariamente, centenas de notícias falsas são espalhadas pela internet – propositalmente, ou não. [Leia mais...]
Foto: Tácio Moreira/Metropress
O famigerado termo "fake news" tem estado a cada dia que passa mais presente no vocabulário dos brasileiros. Diariamente, centenas de notícias falsas são espalhadas pela internet – propositalmente, ou não.
Em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã desta segunda-feira (22), a advogada especialista em Direito Digital, Ana Paula Moraes, alertou para o compartilhamento de informações sem procedência.
De acordo com ela, a Polícia Federal (PF) trabalha por uma lei que consiga combater a prática com ainda mais eficiência. "A PF vem pleiteando uma lei específica de combate às ʹfake newsʹ. Existe um PL [Projeto de Lei] na Câmara dos Deputados sob análise. Se for aprovado, estaremos com uma nova regulamentação", disse.
Ana Paula Moraes explicou ainda que não há anonimato na internet e que o responsável por crimes digitais pode ser identificado pelo Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil, graças à quebra do Internet Protocol (IP).
"O combate ao fake news é uma realidade. É possível combater se a gente tiver uma educação digital melhor. O usuário tem pensamento que está sempre protegido pelo anonimato. Isso não é verdade. A gente pode falar o que quiser, mas com cautela e respeito. Atingir a honra de terceiros é punível", disse, ao referir-se ao caso mais recente com o ator Cauã Reymond. Ele foi fotografado nu por um drone dentro de casa.
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