Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Domingo, 24 de março de 2024

Política

Wagner irá a RS e SP acompanhar Lula e chama julgamento de ‘obsessão pela condenação’

Sobre os atos marcados em favor de Lula, em diversas cidades do país, o secretário disse que a mobilização acontece porque “não se trata de julgamento normal”. “Está tudo fora do padrão. Todo mundo está percebendo que se trata mais do julgamento de uma obsessão pela condenação”, disse Wagner. [Leia mais...]

Wagner irá a RS e SP acompanhar Lula e chama julgamento de ‘obsessão pela condenação’

Foto: Secretário participou de evento, nesta sexta (19), em Itabuna | Foto: Divulgação

Por: Evilásio Júnior no dia 19 de janeiro de 2018 às 16:29

Pré-candidato ao Senado pelo PT, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, confirmou nesta sexta-feira (19), em entrevista à imprensa de Itabuna, no sul baiano, que irá a Porto Alegre na próxima terça (23), véspera do julgamento do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

No entanto, no dia da apreciação do caso pela Corte, o ex-governador seguirá da capital gaúcha para São Paulo, para acompanhar o posicionamento dos magistrados ao lado do aliado petista. “Eu acho que nessa hora é bom estar perto do amigo. Eu ainda sou daqueles que acreditam que a gente chegará a ter um resultado justo, apesar de que o senso comum diz o contrário, mas eu não vou desistir de imaginar que os julgadores terão bom senso de ver que a ilação de condenação é mera ilação. Não há prova, não há consistência. Eu ainda tenho a esperança de que a Justiça será feita e ele será decretado inocente”, opinou Wagner.

Sobre os atos marcados em favor de Lula, em diversas cidades do país, o secretário disse que a mobilização acontece porque “não se trata de julgamento normal”. “Está tudo fora do padrão. Todo mundo está percebendo que se trata mais do julgamento de uma obsessão pela condenação”, disse Wagner

Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a quase dez anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Ainda que os desembargadores do TRF4 o condenem e determinem o encarceramento, o ex-presidente não poderá ser imediatamente detido.

Segundo a Corte, a ordem de prisão só será dada após o julgamento de todos os recursos disponíveis.