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Wagner fala em adotar ʹplano E, de emergênciaʹ caso Lula seja condenado

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Wagner fala em adotar ʹplano E, de emergênciaʹ caso Lula seja condenado

Tido como um dos prováveis candidatos à Presidência da República pelo PT, caso Luiz Inácio Lula da Silva fique inelegível, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado e ex-governador Jaques Wagner afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (16), que o partido já trabalha com a possibilidade de adotar um "plano E, de emergência", se o ex-presidente não for candidato. [Leia mais...]

Wagner fala em adotar ʹplano E, de emergênciaʹ caso Lula seja condenado

Foto: Tácio Moreira/ Metropress

Por: Matheus Morais e Gabriel Nascimento no dia 16 de janeiro de 2018 às 09:37

Atualizado: no dia 16 de janeiro de 2018 às 09:49

Tido como um dos prováveis candidatos à Presidência da República pelo PT, caso Luiz Inácio Lula da Silva fique inelegível, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado e ex-governador Jaques Wagner afirmou, em entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (16), que o partido já trabalha com a possibilidade de adotar um "plano E, de emergência", se o ex-presidente não for candidato.

"Estamos vivendo uma teoria de conspiração, montagem de versões que não deveria ser o caminho do Judiciário. Ele vai provar a inocência dele, ele não tem como deixar de ser candidato. Vai registrar a candidatura, vai ser ovacionado na convenção do PT, ele é o nosso candidato. Se for interditado, sem outro recurso, vamos ter que construir um plano E, de emergência. Não gosto de citar o caso, mas a Bahia já viveu um caso desse, Clériston [Andrade] candidato... Ele faleceu naquele acidente, foi escolhido João Durval", lembrou.

Wagner também considerou a hipótese de, em caso de condenação do petista, o partido apoiar algum nome do grupo, como os pré-candidatos Ciro Gomes (PDT) e Manuela DʹÁvila (PCdoB). “Se ele [Lula] não for [candidato], vamos analisar outros parceiros de outros partidos aliados que possam puxar a fila. Mas, sinceramente, com a capacidade política que Lula tem de gestão, eu não vejo dois [nomes] que possam reconciliar o país. Ele é antídoto de Bolsonaro, porque Bolsonaro é da guerra e ele é conciliador. Lula é humanista, cristão e justiceiro”, classificou.

O ex-presidente Lula será julgado no próximo dia 24 de janeiro pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O petista foi condenado, em julho do ano passado, pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, a nove anos e meio de prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.