Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Terça-feira, 19 de março de 2024

Política

‘Acredito que surgirão novos nomes para disputar a Presidência’, aposta Paulo Magalhães

Aliado do governador Rui Costa (PT), o deputado federal Paulo Magalhães (PSD) não está tão convicto de que o ex-presidente Lula, líder nas pesquisas da pré-campanha, será postulante a voltar ao comando da República em 2018. [Leia mais...]

‘Acredito que surgirão novos nomes para disputar a Presidência’, aposta Paulo Magalhães

Foto: Matheus Morais/ Metropress

Por: Matheus Morais e Evilásio Júnior no dia 15 de dezembro de 2017 às 10:13

Atualizado: no dia 15 de dezembro de 2017 às 10:16

Aliado do governador Rui Costa (PT), o deputado federal Paulo Magalhães (PSD) não está tão convicto de que o ex-presidente Lula, líder nas pesquisas da pré-campanha, será postulante a voltar ao comando da República em 2018.

Acusado de corrupção no caso do tríplex do Guaruja (SP), o petista já está condenado a mais de nove anos de prisão na primeira instância e, caso seja novamente sentenciado na segunda etapa judicial, terá a candidatura impedida. O parlamentar acredita que, além dos nomes já cotados a disputar o Palácio do Planalto, outros serão colocados à disposição do eleitorado.

“Eu aprendi que, contra a vontade do povo, nós não podemos ir. Quem rege o mundo é a vontade do povo. Se o povo quer Lula, que seja Lula, mas acredito que surgirão novos nomes para disputar a Presidência da República e levar ao comando da nossa nação um homem comprometido com o progresso, com o desenvolvimento e, acima de tudo, com a seriedade e com a honradez”, apostou o parlamentar, em entrevista ao Metro1, nesta sexta-feira (15), durante a inauguração do Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, no sul baiano.

Sobre a liderança de Jair Bolsonaro nas consultas de intenção de voto que não incluem Lula, Magalhães adverte: “É um retrato de como está a sociedade. Evidentemente que a carência de líderes enfraquece o processo. No momento extremamente delicado que o Brasil vive, nós não podemos errar. O Brasil não aguenta mais experiência. Nós temos que ir com um homem competente, comprometido com o desenvolvimento, com seriedade, com honradez e, principalmente, que conheça os problemas do Brasil”.