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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Política

Vereador do DEM critica reforma da Previdência e Temer: "Não tem legitimidade"

O vereador Orlando Palhinha (DEM) subiu o tom ao falar ao Metro1 sobre sua insatisfação com o governo do presidente Michel Temer e ao criticar as reformas trabalhista e da Previdência. De acordo com Palhinha, o Congresso que se tem hoje ʹnão tem legitimidade e nem o respeito do povo brasileiroʹ para votar a reforma previdenciária. [Leia mais...]

Vereador do DEM critica reforma da Previdência e Temer: "Não tem legitimidade"

Foto: Divulgação

Por: Paloma Morais e Matheus Morais no dia 14 de novembro de 2017 às 17:56

O vereador Orlando Palhinha (DEM) subiu o tom ao falar ao Metro1 sobre sua insatisfação com o governo do presidente Michel Temer e ao criticar as reformas trabalhista e da Previdência. De acordo com Palhinha, o Congresso que se tem hoje ʹnão tem legitimidade e nem o respeito do povo brasileiroʹ para votar a reforma previdenciária.

"Se os congressistas que lá estão tivessem juízo não teria nem votado a reforma da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] que vai de encontro a muitos princípios do trabalhador brasileiro. Piorou a reforma da previdência", defende. “[Michel Temer] Não tem legitimidade para governar esse país, não. As reformas que ele tem feito são ações intempestivas para um governo que é temporário", acrescentou.

Questionado sobre o seu pensamento ser mais direcionado ao de esquerda, mesmo ele sendo do DEM, Palhinha afirmou que não vai ʹbotar vendas nos olhosʹ sobre a situação política atual do país.

"Eu sou DEM, sou um cidadão, sou um pai de família, sou um trabalhador, sou um empresário e tem que ver as coisas como ela são. Não estou aqui pra ninguém botar vendas nos meus olhos. Tem que mostrar a realidade, e o povo brasileiro não está satisfeito com esse governo que está. Ele [Michel Temer] deveria ter renunciado há muito tempo. Eu defendo o meu ponto de vista. Não se trata de discurso de esquerda, Você vai dizer que a reforma da CLT trouxe benefícios ao trabalhador?", justificou. "Se o Congresso tivesse analisado, chamado a OAB, as entidades competentes para discutir, a reforma da CLT não tinha sido aprovada", destacou.