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Fachin autoriza inquérito contra Lúcio e Geddel; ʹMais que indícios, há provasʹ, diz PGR

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Fachin autoriza inquérito contra Lúcio e Geddel; ʹMais que indícios, há provasʹ, diz PGR

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (19) um inquérito contra o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e seu irmão, Geddel Vieira Lima, após pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. [Leia mais...]

Fachin autoriza inquérito contra Lúcio e Geddel; ʹMais que indícios, há provasʹ, diz PGR

Foto: Reprodução/Instagram

Por: Matheus Simoni no dia 19 de outubro de 2017 às 18:01

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (19) um inquérito contra o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) e seu irmão, Geddel Vieira Lima, após pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Na denúncia, ela destacou que, "no caso concreto, mais do que indícios, há prova da materialidade delitiva do crime de ocultação de mais de R$ 51 milhões” apreendidos em apartamento em Salvador.

A PGR aponta pelo menos três fatos que ligam o deputado ao dinheiro. São eles a confirmação de que o apartamento foi emprestado a Lúcio, segundo as palavras do proprietário, Silvio da Silveira; a identificação feita pela Polícia Federal sobre uma fatura bancária em nome de Marinalva de Jesus, empregada doméstica de Lúcio, no Cadastro Nacional de Informações Sociais; e a impressão digital no dinheiro do Secretário Parlamentar de Lúcio no dinheiro, considerada pelo Ministério Público como prova mais importante no caso.

A suspeita é de que o valor apreendido pela PF tinha origem em esquemas de corrupção na Caixa Econômica Federal. Dodge afirmou que há indícios de atuação de organização criminosa no caso. "Além da lavagem de dinheiro, não se pode ignorar que o valor elevadíssimo de dinheiro, as condições de sua ocultação e a possível concorrência indicativa de pelo menos quatro pessoas no ato de ocultação – LÚCIO VIEIRA LIMA, GEDDEL VIEIRA LIMA, GUSTAVO PEDREIRA DO COUTO FERRAZ e 10B RIBEIRO BRANDÃO – sugerem uma atuação em organização criminosa”, destacou a PGR.