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Planalto nega propina a Temer e diz que delação de Funaro desinforma o MPF

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Planalto nega propina a Temer e diz que delação de Funaro desinforma o MPF

Em resposta a declaração do doleiro Lúcio Funaro, que afirmou que o presidente Michel Temer recebeu propina da Odebrecht e da Andrade Gutierrez em uma obra da estatal Furnas no Rio Madeira, Rondônia, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) emitiu uma nota, nesta quinta-feira (21), negando a versão do contador. [Leia mais...]

Planalto nega propina a Temer e diz que delação de Funaro desinforma o MPF

Foto: Beto Barata/PR

Por: Laura Lorenzo no dia 21 de setembro de 2017 às 18:36

Em resposta à declaração do doleiro Lúcio Funaro, que afirmou que o presidente Michel Temer recebeu propina da Odebrecht e da Andrade Gutierrez em uma obra da estatal Furnas no Rio Madeira, Rondônia, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) emitiu uma nota, nesta quinta-feira (21), negando a versão do contador e afirmando que Funaro “desinforma as autoridades do Ministério Público Federal”.

No depoimento de Funaro, divulgado pelo jornal O Globo, o doleiro diz que o advogado José Yunes levava para Temer dinheiro desviado do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) e uma das formas de repassar esse dinheiro seria através de investimentos imobiliários.

No documento, a Presidência argumenta que Funaro não aponta quais imóveis teriam sido comprados com dinheiro ilícito e nega o recebimento de privilégios. A Secom afirma que a renda de Temer para a compra do imóvel veio de contas pessoais e aplicações, “todos devidamente declarados em imposto de renda”. 

Veja a nota na íntegra:

\"Nota à imprensa

O doleiro Lúcio Funaro mais uma vez desinforma as autoridades do Ministério Público Federal. Todos imóveis do presidente Michel Temer foram comprados de forma lícita e estão declarados à Receita Federal. O imóvel na Avenida Faria Lima, em São Paulo, por exemplo, foi adquirido no início de 2003. Eduardo Cunha sequer era filiado ao PMDB no momento da compra.

Os recursos vieram de contas pessoais e aplicações do presidente, todos devidamente declarados em Imposto de Renda, assim distribuídos:
1 - R$ 220 mil aplicados em renda fixa no Banespa;
2 – R$ 323 mil aplicados em fundo de investimento no Santander;
3 – R$ 235 mil aplicados em fundo de investimento no Banco do Brasil;
4 – R$ 252 mil aplicados em fundo de investimento no Banespa;
5 – R$ 194 mil Crédito referente à parte de pagamento pela venda de casa na
rua Flávio de Queiroz Morais, 245
6 – R$ 1 milhão provenientes Temer Advogados Associados, honorários recebidos por ação do início da década de 1970.

Essas foram as economias usadas para adquirir as salas, pagas à vista. O prédio só foi entregue efetivamente em 2010. Funaro continua espalhando mentiras e inverdades de forma contumaz, repetindo o mesmo roteiro de delações anteriores, em que traiu a confiança da Justiça e do Ministério Público, com já registrou a Procuradoria Geral da República.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República\".