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Nilo nega ser dono da Babesp e critica ação da PF e MPE: "Violência inominável"

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Nilo nega ser dono da Babesp e critica ação da PF e MPE: "Violência inominável"

Em pronunciamento feito na tarde desta quarta-feira (13) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Marcelo Nilo negou ter tido envolvimento em qualquer crime de falsidade eleitoral vinculado à empresa Bahia Pesquisa e Estatística (Babesp). De acordo com Nilo, que está sendo alvo da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Eleitoral (MPE), ele não teria poder de influenciar resultados de pesquisa, uma vez que seria apenas um "cliente". [Leia mais...]

Nilo nega ser dono da Babesp e critica ação da PF e MPE: "Violência inominável"

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Laura Lorenzo no dia 13 de setembro de 2017 às 15:10

Em pronunciamento feito na tarde desta quarta-feira (13) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Marcelo Nilo negou ter tido envolvimento em qualquer crime de falsidade eleitoral vinculado à empresa Bahia Pesquisa e Estatística (Babesp). De acordo com Nilo, que está sendo alvo da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Eleitoral (MPE), ele não teria poder de influenciar resultados de pesquisa, uma vez que seria apenas um "cliente".

"Primeiro, que a Bahia é testemunha que em 2014 o único instituto que informava que a vitória seria do governador Rui Costa foi o Babesp, contra inclusive divulgação do famoso Ibope. Ou seja, os resultados mostraram e mostram que não existia manipulação. Segundo, a Babesp não é de minha propriedade, nunca foi. Portanto, não sou dono da Babesp. Fui cliente muitas vezes deste instituto", argumentou Nilo.

O deputado disse ainda que a condução do caso pela Polícia Federal e pelo MPE foi de um "constrangimento" que não desejava "nem ao pior inimigo".

"Foi uma violência inominável. Foi uma violência contra um parlamentar de 28 anos de vida pública. Nada vai reparar os danos que causaram à minha pessoa, à minha esposa, duas filhas e à minha neta Maria, que também estava na minha residência. Tenho respeito e admiração profunda à polícia e à Justiça Eleitoral, mas é inaceitável que o MPE e a PF vão na casa de um ex-presidente desse poder pra fazer uma busca e apreensão para provar que a Babesp é nossa. Imaginemos que a Justiça Federal arquiva, e a Justiça Eleitoral faz um constrangimento desse que eu não desejo a meu pior inimigo, se por acaso eu tivesse", afirmou