Após confusão da ovada, duas representações são protocoladas na Corregedoria da Câmara

A confusão da ovada no prefeito de São Paulo João Doria Jr (PSDB-SP), na semana passada, gerou duas representações na Corregedoria da Câmara. A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) e o vereador Felipe Lucas (PMDB) protocolaram representações um contra o outro.

De acordo com o peemedebista, Aladilce foi a responsável por organizar a "ovada" em Doria. Por sua vez, a comunista nega a acusação e alega agressão do colega em um reunião do colegiado, na última terça-feira (08). Ela relatou que foi interrompida pelo vereador que teria a chamado de “hipócrita” e “sem vergonha”. A representação foi protocolada em 9 de agosto. O corregedor Edvaldo Brito (PSD) avaliará o caso e decidirá se será encaminhado para o Conselho de Ética da Câmara.

Ao site Bocão News, Felipe Lucas afirmou que não houve agressões por parte dele para com a vereadora. “Isso é uma inverdade por parte dela. O que eu disse a ela foi que nos poupasse, que havia uma mensagem dela no WhatsApp que comprovava o chamamento dela para as pessoas irem às ruas jogar ovos. Disse que ela era hipócrita e que assumisse as suas ações, e que ela deveria ter vergonha do que fez. Não houve o termo ‘sem-vergonha’. O restante é inverdade. Eu sou incapaz de ser grosso ou mal-educado com uma mulher. O que ela queria era me colocar como agressor de mulheres para sair do foco nessa situação”, disse.