Política
Michel Temer diz que insatisfação de empresários após aumento de impostos é 'natural'
O presidente Michel Temer classificou, nesta sexta-feira (21), como 'natural' a insatisfação de setores do empresariado contra o aumento de impostos sobre combustíveis. O anúncio sobre o aumento da alíquota de PIS e Cofins sobre os combustíveis foi dado na quinta-feira (20), medida que visa auxiliar o governo a fechar as contas e cumprir a meta fiscal do ano. [Leia mais...]
Foto: Alan Santos/PR / Fotos Públicas
O presidente Michel Temer classificou, nesta sexta-feira (21), como 'natural' a insatisfação de setores do empresariado contra o aumento de impostos sobre combustíveis. O anúncio sobre o aumento da alíquota de PIS e Cofins sobre os combustíveis foi dado na quinta-feira (20), medida que visa auxiliar o governo a fechar as contas e cumprir a meta fiscal do ano.
Insatisfeita, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo realizou um protesto em frente ao prédio da entidade, na Avenida Paulista. Na ocasião, o pato inflável com o slogan 'não vou pagar o pato' foi instalado. O objeto ganhou repercussão nas manifestações contra o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Representantes da Confederação de Dirigentes Lojista também criticaram esta medida do governo Temer.
O presidente afirmou que o aumento é 'fundamental' para estimular o crescimento econômico do país. 'É uma natural reação, digamos, econômica, é natural. Ninguém quer tributo, mas, na verdade, quando todos compreenderem, eu vou repetir, que é fundamental para incentivar o crescimento, para manter a meta fiscal, para dar estabilidade ao país e para não enganar, não produzir nenhum ato governativo que seja enganoso ou fantasioso para o povo, esta matéria logo será superada. Não tenho dúvida disso', declarou Temer após participar de uma reunião do Mercosul em Mendoza, na Argentina.
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