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Ex-funcionária acusa Tiririca de assédio sexual; deputado diz ser vítima de extorsão

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Ex-funcionária acusa Tiririca de assédio sexual; deputado diz ser vítima de extorsão

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Ex-funcionária acusa Tiririca de assédio sexual; deputado diz ser vítima de extorsão

Foto: Nilson Bastian/ Câmara dos Deputados

Por: Paloma Morais no dia 04 de julho de 2017 às 14:41

O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), mais conhecido como Tiririca, foi acusado de assédio sexual por uma ex-funcionária. Maria Lúcia, que trabalhava na casa de Tiririca, contou como aconteceram os episódios em depoimento aos policiais da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), em junho. A denúncia foi feita após a esposa do parlamentar registrar uma ocorrência de extorsão contra a ex-funcionária. 

Segundo o Jornal Extra, em depoimento, Maria afirmou que a primeira investida aconteceu durante uma viagem com o casal e com a filha deles para São Paulo, em maio do ano passado. Ele teria desabotoado a calça e mostrado “o pênis ereto” à ex-babá. Ainda em depoimento, ela afirmou que a filha, a mulher e dois assessores de Tiririca presenciaram a cena e “riam do ocorrido”. Outro episódio teria acontecido durante uma viagem a Fortaleza, quando o deputado teria passado a mão nas nádegas da então funcionária.

Maria Lúcia foi demitida quando a família retornou para Brasília. Segundo ela, a esposa do deputado a acusou de extorsão após saber da citação trabalhista feita contra o deputado em março deste ano.  A ocorrência sobre a suposta extorsão foi registrada na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), em maio, pela esposa de Tiririca, Naná da Silva Magalhães. Aos policiais civis, Naná afirmou que a ex-babá foi demitida por “fazer uso de bebida alcoólica durante a jornada de trabalho”. Maria Lúcia teria pedido R$ 100 mil quando foi dispensada pela família, “caso contrário prejudicaria o casal”.

A defesa do deputado federal e de sua mulher, realizada por Fernando Albuquerque, nega as acusações. Segundo o advogado, Maria Lúcia está utilizando o estereótipo do “personagem Tiririca” para lhe atribuir as mesmas características na vida pessoal. Por ser um caso que envolve um parlamentar, com prerrogativa de foro, a denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Celso de Mello é o responsável por dar andamento ao processo.