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Perícia da Polícia Federal conclui que não houve edição em gravação de Joesley com Temer

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Perícia da Polícia Federal conclui que não houve edição em gravação de Joesley com Temer

A perícia feita pela Polícia Federal nas gravações feitas pelo dono da JBS, Joesley Batista, em conversa com o presidente Michel Temer, concluiu que não houve edição no material. Segundo os peritos, há cerca de 200 interrupções no áudio em que Joesley aparece falando com o presidente Michel Temer, mas que elas estão relacionadas ao equipamento usado pelo empresário. [Leia mais...]

Perícia da Polícia Federal conclui que não houve edição em gravação de Joesley com Temer

Foto: Marcos Corrêa/PR

Por: Matheus Simoni no dia 23 de junho de 2017 às 21:00

A perícia feita pela Polícia Federal nas gravações feitas pelo dono da JBS, Joesley Batista, em conversa com o presidente Michel Temer, concluiu que não houve edição no material. Segundo os peritos, há cerca de 200 interrupções no áudio em que Joesley aparece falando com o presidente Michel Temer, mas que elas estão relacionadas ao equipamento usado pelo empresário. O resultado do laudo já foi informado informalmente ao relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, na noite desta sexta-feira (23).

Após a perícia, a Procuradoria Geral da República (PGR) pediu que o laudo feito pela PF já fosse enviado ao Ministério Público Federal (MPF). O ministro Edson Fachin autorizou a remessa ainda nesta sexta-feira à PGR. O MPF terá o prazo de cinco dias para apresentar denúncia contra o peemedebista ou pedir o arquivamento.

Na conversa, Batista fala sobre a compra de um procurador da República, a manipulação de dois juízes federais e o pagamento de propina ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro. O suborno sistemático seria uma forma de impedir que os dois fizessem acordo de delação.

Se a denúncia for apresentada, o que é provável, 2/3 dos deputados têm que autorizar a abertura de processo pelo STF contra o presidente da República. Antes de seguir para o plenário, o caso será analisar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. O relatório nessa etapa precisa ser aprovado por maioria simples, mas mesmo que a abertura de processo for rejeitada ele segue para o plenário.