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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Política

Jornalistas discutem cenário político e econômico do país: \'Vamos sangrar até 2018\'

O atual cenário político do país, a crise econômica e os reflexos para a população brasileira foram assuntos da conversa entre Mário Kertész e os jornalistas baianos Levi Vasconcelos, Osvaldo Lyra e Raul Monteiro, no Jornal do Meio-Dia, da Rádio Metrópole, nesta terça-feira (25). Especialistas em política, os profissionais destacaram problemas do país. [Leia mais...]

Jornalistas discutem cenário político e econômico do país: \'Vamos sangrar até 2018\'

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Gabriel Nascimento e Matheus Morais no dia 25 de abril de 2017 às 12:17

Atualizado: no dia 25 de abril de 2017 às 12:35

O atual cenário político do país, a crise econômica e os reflexos para a população brasileira foram assuntos da conversa entre Mário Kertész e os jornalistas baianos Levi Vasconcelos, Osvaldo Lyra e Raul Monteiro, no Jornal do Meio-Dia, da Rádio Metrópole, nesta terça-feira (25). Especialistas em política, os profissionais destacaram problemas do país.

Para Osvaldo, 'o sistema político está equivocado'. 'Ninguém tem uma solução. Qual o modelo que nós vamos seguir? Vamos conseguir fazer mudanças até 2018? Acho difícil ter avanço até o próximo ano. Quero ver como um candidato a governador vai pegar avião para fazer campanha no estado. De onde vai vir o dinheiro? Quem vai pagar a conta? Não tem uma solução', opinou.

Por sua vez, Levi lembrou a delação do fim do mundo e destacou as declarações dadas até o momento. 'É uma situação complicada. Estamos em um sistema político eleito neste modelo que agora está sendo criminalizado. Até na selva amazônica, a Odebrecht está comprando índio. Esse já era o jogo, desde muito tempo', afirmou.

'De uma hora pra outra tudo virou crime e a representação política que temos é essa. A única regra certa para 2018 é que não vai ter dinheiro, e o povo está dizendo: Vou votar a favor da reforma da Previdência a troco de quê? Se Temer tiver sensatez, convoca uma eleição direta para dar legitimidade ao governante para fazer as reformas. Vamos sangrar até 2018', acrescentou.