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Depois de "cagar e andar", João Leão pede arquivamento de inquérito da Lava Jato

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Depois de "cagar e andar", João Leão pede arquivamento de inquérito da Lava Jato

O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), mudou o tom e agora pede para ser excluído de um dos inquéritos da Operação Lava-Jato. Ele é investigado por suspeitas de corrupção na Petrobras. Na época, Leão afirmou estar "cagando e andando" em relação ao caso. [Leia mais...]

Depois de "cagar e andar", João Leão pede arquivamento de inquérito da Lava Jato

Foto: Divulgação

Por: Matheus Simoni no dia 28 de julho de 2015 às 15:42

O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), mudou o tom e agora pede para ser excluído de um dos inquéritos da Operação Lava-Jato. Ele é investigado por suspeitas de corrupção na Petrobras. Na época, Leão afirmou estar "cagando e andando" em relação ao caso. Na petição entregue ao STF, o advogado do vice-governador, Gamil Föppel, sustenta que as acusações contra ele são baseadas em trechos fora do contexto da delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. O advogado também afirma que que o ex-diretor retificou suas declarações em depoimento prestado à CPI da Petrobras na Câmara. Na ocasião, diz o advogado, o ex-diretor da estatal negou "categoricamente" possuir qualquer relação com Leão. A defesa do vice voltou a defender o arquivamento da investigação contra João Leão e pediu acesso à íntegra de todos os termos de delação premiada já firmados relacionados ao caso. 

"Efetivamente, demonstrou-se que as únicas referências [lacônicas, imprestáveis] ao peticionário [João Leão[, constantes dos autos, estão desacompanhadas de qualquer outro elemento concreto. Com efeito, verificou-se que este requerente não está inserido em uma conjuntura fática, nem ao menos indiciária, da prática de crimes que enseje o prosseguimento da investigação criminal em seu desfavor. Sendo assim, a insuficiência do conjunto probatório e a ausência de indícios mínimos de tipicidade penal revelam a necessidade imediata de arquivamento do correlato apuratório", afirmou Föppel na nova petição entregue ao Supremo.