Política
Quem vai assumir a relatoria da Operação Lava Jato?
A revista Época reportou nesta segunda-feira que ministros do STF defendem a remessa dos processos da Lava Jato a um dos integrantes da Segunda Turma da Corte - da qual Teori Zavascki - morto na quinta passada (19), em um desastre de avião, na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro - fazia parte. [Leia mais…]
Foto: VOX Brasilis
A Época reportou nesta segunda-feira que ministros do STF defendem a remessa dos processos da Lava Jato a um dos integrantes da Segunda Turma da Corte - da qual Teori Zavascki - morto na quinta passada (19), em um desastre de avião, na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro - fazia parte.
Neste caso, diz a reportagem, "a relatoria ficaria com Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffolli ou Celso de Mello. Outros alegam que, como há investigados julgados no plenário - caso do atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - a distribuição deveria ser feita entre todos os magistrados do Supremo".
Segundo a publicação "entre os integrantes da Corte há também quem defenda que Cármen Lúcia deveria seguir à risca o regimento interno, remetendo o caso ao substituto de Teori no tribunal". O presidente Michel Temer, afirmou durante o velório de Teori, "que só indicará o novo ministro após definida a relatoria da Lava Jato pelo STF". A decisão de Temer, diz a revista, foi um aviso a Cármen Lúcia, que teria dado sinais ao Planalto "de que o substituto não será o relator".
Os investigados a serem julgados pelo STF, "são aqueles com foro privilegiado, como ministros de Estado, deputados e senadores". A morte de Teori "criou apreensão sobre a manutenção do caráter técnico na condução do caso que pretendia decidir sobre a homologação das delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht ainda na primeira quinzena de fevereiro", diz Época.
Continua a reportagem, "após o velório, Toffoli e Lewandowski dividiram mesa em uma churrascaria famosa na cidade". Na noite deste domingo (22), Gilmar Mendes foi recebido po Michel Temer - o encontro não constava na agenda oficial do presidente. A assessoria de imprensa do ministro do Supremo informou que os dois tiveram "conversas de rotina".
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