Política
Prazo para defesa de Dilma apresentar alegações finais é prorrogado por 24h
O prazo para que a defesa da presidenta afastada, Dilma Rousseff (PT), entregue os documentos com as alegações finais do Impeachment foi prorrogado por 24 horas. Com a medida do presidente da Comissão Especial do processo no Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB), o limite que vencia nesta quarta-feira (27) foi estendido até amanhã (28). [Leia mais...]
Foto: Reprodução/ Agência Brasil
O prazo para que a defesa da presidenta afastada, Dilma Rousseff (PT), entregue os documentos com as alegações finais do Impeachment foi prorrogado por 24 horas. Com a medida do presidente da Comissão Especial do processo no Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB), o limite que vencia nesta quarta-feira (27) foi estendido até amanhã (28). De acordo com a Agência Brasil, Lira atendeu parcialmente a um pedido dos advogados da petista, que queriam prorrogar por dois dias o prazo para entrega da documentação.
Por conta da suspensão dos serviços da página do Senado na internet, onde fica hospedada toda a documentação do processo, a defesa de Dilma argumentou que a presidenta afastada teve o amplo direito de defesa prejudicado por ter ficado sem acesso aos autos do processo. Já Lira, afirmou, através de nota, que os sistemas começaram a ser religados, “tornando-se novamente disponíveis antes das alegadas 48 horas de suspensão” reivindicadas pela defesa de Dilma.
“Decido acolher em parte as razões da defesa para conceder-lhe prazo adicional de 24 horas, até o término do expediente da quinta-feira, 28 de julho, para apresentação de suas alegações finais, restando inalteradas as demais datas de reunião da comissão”, fala o comunicado assinado pelo senador peemedebista.
Cronograma
Após a entrega das alegações, a documentação será encaminhada ao relator da comissão, Antonio Anastasia (PSDB-MG), que terá cinco dias para apresentar seu parecer sobre a acusação. O relatório será votado pela comissão, por maioria simples – metade mais um dos senadores presentes à sessão. Depois, haverá nova votação no plenário da Casa, sob o comando do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, encerrando, assim, a fase de pronúncia do impeachment.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.