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Buscas por outras facções e pessoas envolvidas em crimes vão continuar

Na apresentação, realiada pelas Polícias Militar e Civil, dos cinco suspeitos de participação no assassinato de Marianna Teles, 22 anos, no Costa Azul, o Secretário de Segurança Pública (SSP-BA), Maurício Barbasa, afirmou que as buscas por outras facções e pessoas envolvidas, não só nesse crime como em outros, vão continuar. [Leia mais...]

Buscas por outras facções e pessoas envolvidas em crimes vão continuar

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Camila Tíssia no dia 02 de setembro de 2015 às 12:20

Na apresentação, realiada pelas Polícias Militar e Civil, dos cinco suspeitos de participação no assassinato de Marianna Teles, 22 anos, no Costa Azul, o Secretário de Segurança Pública (SSP-BA), Maurício Barbasa, afirmou que as buscas por outras facções e pessoas envolvidas, não só nesse crime como em outros, vão continuar. "Através dos desdobramentos dessas prisões vamos continuar seguindo em toda cadeia do tráfico de drogas e saber para quem eles trabalhavam. Praticavam assaltos, muitos roubos em coletivos para também finaciar o tráfico de drogas. É uma coisa que temos percebido a entrada dos jovens cada vez mais cedo nessas situações vimos aqui hoje um adolescente de 13 anos nesta quadrilha. Até de 10 anos já vimos semana passada", disse nesta quarta-feira (2).

Maurício voltou a comentar sobre a aplicação das leis. "Não tenho dúvida que o judiciario tem se esforçado muito, inclusive nosso parceiro no Pacto Pela Vida, mas com certeza é há uma fragilidade no nosso sistema jurídico e em toda a infraestrutura de segurança pública no país. Na verdade é uma interpretação. Às vezes o juiz se sente também com uma certa limitação no ponto de vista de ceder ao que manda a lei. A partir do momento que a justiça não aplica a lei, fica uma situação muito contraditória".

O secretário de segurança pública revela também que recebe solicitação por parte da sociedade para que autores de crimes como esse fossem mortos pela polícia. "Nós precisamos fazer uma reflexão. A partir do momento onde a sociedade não acredita mais que a aplicação da justiça e da lei não é mais um elemento dificultador para ação criminosa, onde estamos ver a impunidade crescer no país,
onde só resta a morte como opção, toda uma cadeia dentro desse processo precisa ser reformulada".

Maurício Barbosa afirma que vai aplicar a lei e levar quem for preciso para a prisão. "se o sistema não funciona, vamos melhorar o sistema. Não somos aqui nenhum justiceiro, nao temos aqui a intenção de aplicar a justiça com as próprias mãos, mas precisamos fazer com que todo sistema de segurança pública seja aperfiçoado."

*Com informações de Matheus Morais