Com gol e assistência de Vinícius, Bahia derrota Náutico por 2x1 na Fonte

O Bahia levou a melhor contra o Náutico e venceu por 2x1 a partida válida pela terceira rodada da Copa do Nordeste, nesta quinta-feira (22), na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Para regozijo dos torcedores tricolores, o primeiro gol do Esquadrão veio justamente de Vinícius, dono do gesto que irritou os jogadores e torcida rubro-negra no primeiro Ba-Vi do ano, no último domingo (19).

O segundo também teve origem nos pés polêmicos: em escanteio cobrado por Vinícius, no segundo tempo, Edigar Junio subiu e cabeceou sem dar chances ao goleiro adversário.

O gol de honra do visitante veio do excesso de confiança do clube baiano e do chute certeiro de Clebinho: aos 40 minutos do segundo tempo, o meia não desperdiçou a falha da zaga dos donos da casa e converteu um rebote do goleiro Anderson.

Pela “Lampions League”, o tricolor volta a campo contra o Timbu na casa do rival, no dia 10 de março, às 16h, na Arena Pernambuco.

Primeiro tempo – O jogo começou com duas boas chances para o Náutico. A primeira delas veio logo aos seis minutos de relógio, quando o meia Gabriel acertou um chute cruzado no pé de Medina, que devolveu a jogada para Robinho que não conseguiu uma finalização assertiva.

Aos 14’, o Timbu tentou novamente, desta vez pelos pés de Ortigoza. O atacante recebeu a bola dentro área, ajeitou, finalizou, mas o chute fraco resultou na defesa sem dificuldades do goleiro Anderson.

O Bahia, que somou a maior parte de suas boas jogadas pelo lado direito, esboçou reação justamente com Nino Paraíba e Edigar Junio: a dupla teve três boas chances em um intervalo de cinco minutos.

Mas o primeiro gol do Esquadrão veio de pés – ou quadris – polêmicos: aos 30’, Vinícius, que deu o que falar no primeiro Ba-Vi do ano, recebeu uma bola certeira de Kayke e, de primeira, balançou as redes da trave adversária na Arena Fonte Nova.

Na comemoração, o meia repetiu a “dancinha” que fez no Barradão no último domingo (18). Desta vez, voltado à torcida do Bahia – que aproveitou a ocasião para alfinetar o arquirrival rubro-negro.

Antes do primeiro apito, o clube baiano ainda tentou mais duas vezes aumentar a vantagem, com um chute de Edigar Junior e assistência de Vinícius aos 35’ e o inverso aos 43’, mas ambas as tentativas foram para fora.

Segundo tempo – Não satisfeito com o primeiro balançar das redes, o nome do jogo, Vinícius, quase aumentou para o time da casa aos 5’ da segunda metade da partida. O meia recebeu um cruzamento do lado direito do campo e acertou no cantinho, para o terror do goleiro Bruno.

Em dividida com Bruno, o meia Élber foi ao chão: simulação, no entendimento do árbitro, o que lhe rendeu o segundo cartão amarelo da partida – o primeiro foi dado a Medina, por uma chegada forte em Zé Rafael aos 26’.

O Náutico manteve a estratégia de recuo do primeiro tempo e não teve outra: mais um Bahia. Desta vez, em escanteio cobrado por Vinicius, Edigar Junio subiu bonito e cabeceou sem dar chances para o defensor adversário.

O terceiro quase veio do meia Élber, que aproveitou uma falha da zaga do Náutico aos 28’, e preferiu chutar a gol ao invés de dividir a jogada, dando de bom grado a bola a Bruno – vaiado pela torcida, o jogador foi substituído em sequência por Régis.

Cheio de si, o Bahia escorregou aos 40’ e cedeu um gol de honra ao clube pernambucano. Clebinho aproveitou a zaga falha do Esquadrão e no rebote de Anderson deixou o seu na Arena.

O placar não ficou mais vermelho, branco e azul por muito pouco: aos 46’, Zé Rafael recebeu da marca do pênalti e num chute de primeira tirou tinta da trave, cravando o resultado de 2x1.