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Bahia e Vitória são expostos a novo constrangimento por teatro de Lucas Fonseca e vazamento de áudio

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Bahia e Vitória são expostos a novo constrangimento por teatro de Lucas Fonseca e vazamento de áudio

Vexame, vergonha, constrangimento. Chame do que quiser. Torcedores de Bahia e Vitória estão juntos nas humilhações que passaram em 2017. E, como não poderia deixar de ser, na 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, os dois se fazem companhia pela primeira vez na zona de rebaixamento à Série B, com o tricolor em 17º e o rubro-negro em 18º [Leia mais...]

Bahia e Vitória são expostos a novo constrangimento por teatro de Lucas Fonseca e vazamento de áudio

Foto: Felipe Oliveira/ECB

Por: Felipe Paranhos no dia 29 de junho de 2017 às 09:55

Atualizado: no dia 29 de junho de 2017 às 11:17

Vexame, vergonha, constrangimento. Chame do que quiser. Torcedores de Bahia e Vitória estão juntos nas humilhações que passaram em 2017. E, como não poderia deixar de ser, na 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, os dois se fazem companhia pela primeira vez na zona de rebaixamento à Série B, com o tricolor em 17º e o rubro-negro em 18º.

Não bastasse estarem na zona da degola, Bahia e Vitória ainda foram manchetes esta semana por situações que nada têm a ver com a prática do bom futebol. O zagueiro Lucas Fonseca, que, no domingo (25), deu um pontapé no atacante Guerrero, do Flamengo, e simulou ser agredido, virou chacota internacional; a situação do Vitória, cujo diretor médico teve um áudio vazado criticando a contratação de Carlos Eduardo, ganhou as manchetes nacionais.

Crítica? só quando convém
Imediatamente depois do teatro de Lucas Fonseca, a diretoria do Bahia o proibiu de dar entrevistas sobre o assunto. Claro, não haveria o que dizer, já que as imagens foram claríssimas.
A decisão, porém, chama a atenção por vir de um clube que vem reclamando pública e insistentemente da arbitragem. Ou seja: declarações revoltadas à imprensa só quando o juiz erra. Quando é o jogador do clube que falha, impera a lei do silêncio.

Questionado ao chegar, Carlos Eduardo “pode estourar o joelho a qualquer momento”
Tecnicamente, a contratação do meia Carlos Eduardo, do Vitória, já merecia todas as ressalvas. Afinal, desde a temporada 2009/2010 — sim, há mais de sete anos — o jogador não faz um ano inteiro em alto nível. Mas a sensação de que o Vitória está gastando dinheiro em vão cresceu ainda mais quando um áudio do diretor médico do clube, Gilson Meireles, vazou nas redes sociais. Neste, Meireles diz que o meia “pode estourar o joelho a qualquer momento” e deixa claro que não o contrataria.

Em nota, Carlos Eduardo declarou que a cirurgia no joelho que fez em 2012 “jamais o impediu” de cumprir os compromissos profissionais. Mas também é verdade que, desde a primeira grave lesão que sofreu, em 2010, nunca mais Cadu foi o que era.

Declaração esquentou Clima no rubro-negro
Além do óbvio desconforto da situação, o clima para Gilson Meireles se complicou também com alguns jogadores. Ao site GloboEsporte.com, Cleiton Xavier — a quem Cadu é comparado pelo médico, por causa da pouca produtividade em campo —, insinuou que outros jogadores do elenco não gostaram da exposição. “Estou no clube desde o começo do ano e só vi esse rapaz uma vez. Infelizmente, no futebol sempre existe alguém querendo aparecer falando mal de outras pessoas. É triste essa falta de respeito e postura. Complicado. Melhor não falar o que estou querendo. Não somente eu, mas outros atletas também”, disse.