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Governo anuncia aumento de impostos e gasolina pode ficar R$ 0,41 mais cara

Após especulações, o governo anunciou oficialmente nesta quinta-feira (20) o aumento de impostos sobre os combustíveis, além de um bloqueio adicional de R$ 5,9 bilhões em gastos no orçamento federal. Acréscimo deverá ser de R$ 0,41 por litro de gasolina e de R$ 0,21 por litro de diesel. [Leia mais...]

Governo anuncia aumento de impostos e gasolina pode ficar R$ 0,41 mais cara

Foto: Agência Brasil

Por: Paloma Morais no dia 20 de julho de 2017 às 18:42

Após especulações, o governo anunciou oficialmente nesta quinta-feira (20) o aumento de impostos sobre os combustíveis, além de um bloqueio adicional de R$ 5,9 bilhões em gastos no orçamento federal. Acréscimo deverá ser de R$ 0,41 por litro de gasolina e de R$ 0,21 por litro de diesel.

De acordo com nota divulgada pelos ministros Dyogo Oliveira e Henrique Meirelles, será elevada a alíquota de PIS e Cofins sobre os combustíveis, que irão gerar até o final do ano uma receita adicional de R$ 10,4 bilhões. O objetivo é tentar atingir a meta fiscal para 2017, que está com um déficit acima de R$ 139 bilhões.

Confira :

Confira a nota oficial na íntegra:

Brasília, 20 de julho de 2017 – O presidente da República, Michel Temer, assinou nesta quinta-feira decreto aumentando as alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis que irão gerar, durante o restante do ano de 2017, uma receita adicional de R$ 10,4 bilhões.

O aumento das alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis é absolutamente necessário tendo em vista a preservação do ajuste fiscal e a manutenção da trajetória de recuperação da economia brasileira.

Do lado das despesas, serão contingenciados, adicionalmente, R$ 5,9 bilhões dos gastos previstos no Orçamento de 2017. Esse valor deverá ser compensado por receitas extraordinárias que ocorrerão ainda este ano.

O relatório de avaliação de receitas e despesas primárias, referente ao terceiro bimestre de 2017, será divulgado nesta sexta-feira, dia 21 de julho, pelo Ministério do Planejamento e pela Secretaria da Receita Federal.

Ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Dyogo Oliveira

Ministro da Fazenda

Henrique Meirelles