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Márcio Mello reclama de falta de espaço na mídia baiana: ‘Querem matar o rock, só pode’

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Márcio Mello reclama de falta de espaço na mídia baiana: ‘Querem matar o rock, só pode’

O cantor Márcio Mello criticou a capital ao afirmar que a mídia baiana não dá espaço a outros ritmos musicais além de axé e pagode no cenário musical. Em comparação a cidade onde reside, São Paulo, o roqueiro afirmou que, apesar da cena rock ser "fortíssima", não há divulgação na imprensa do estilo. [Leia mais...]

Márcio Mello reclama de falta de espaço na mídia baiana: ‘Querem matar o rock, só pode’

Foto: Matheus Simoni/Metropress

Por: Paloma Morais no dia 19 de janeiro de 2018 às 18:34

O cantor Márcio Mello criticou a cena musical em Salvador ao afirmar que a mídia baiana não dá espaço a outros ritmos musicais além de axé e pagode. Em comparação à cidade onde reside, São Paulo, o roqueiro afirmou que, apesar de o segmento ser "fortíssimo", não há divulgação na imprensa sobre o estilo.

"Eu moro em São Paulo e você vê que a cidade respira possibilidades, isso é bacana. A diferença da Bahia é a falta dessa respiração. Você chega lá, você vê que está na veia das pessoas. O cara curte Pabllo Vittar, mas curte o rock também. Está ali amarradão. Aqui você não tem incentivo", reclamou, durante entrevista à Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (19).

Ele ainda relembrou um episódio que aconteceu em um show em Salvador, quando ele cantou no Rock Concha, e foi enfático: "Querem matar o rock, só pode". "Na minha noite, eu não estou criticando nada, que fique claro, no sábado tocou Márcio Melo, Titãs e Sepultura. No dia seguinte tocou BaianaSystem, Karol Conka. Qual a noite que foi divulgada? A de Baiana", disse.

"Outro dia fui dar entrevista a um cara e ele chegou para mim: ʹcomo você vê a novidade do rock sendo a  BaianaSystem?ʹ Isso só pode ser proposital. Eu disse: ʹVocê acha que Baiana é a novidade? Então nossa conversa acabou aquiʹ. É igual você chegar para Geraldo Gentil e dizer como você vê a nova cena da Bahia com Marcio Mello? Só pode está querendo se desfazer de Geraldo Gentil. É o cara chegar para Serginho do Adão Negro e dizer que sou reggae man. É uma maluquice isso", complementou.