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Adelmo Casé avalia cenário musical: ʹempresário não investe mais na Bahiaʹ

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Adelmo Casé avalia cenário musical: ʹempresário não investe mais na Bahiaʹ

O cantor Adelmo Casé esteve na Rádio Metrópole nesta sexta-feira (24) e comentou sobre o cenário atual da música baiana. Destacando a banda Baianasystem, Casé afirmou que mesmo tendo uma boa produção musical, a Bahia tem perdido espaço em questão empresarial. Segundo ele, os empresários não investem mais na música baiana, o que inibe compositores a apresentarem suas músicas para bandas da Bahia, já que elas "não vão rodar".[leia mais...]

Adelmo Casé avalia cenário musical: ʹempresário não investe mais na Bahiaʹ

Foto: Jéssica Galvão/ Metropress

Por: Paloma Morais no dia 24 de novembro de 2017 às 19:50

O cantor Adelmo Casé esteve na Rádio Metrópole nesta sexta-feira (24) e comentou sobre o cenário atual da música baiana. Destacando a banda BaianaSystem, Casé afirmou que mesmo tendo uma boa produção musical, a Bahia tem perdido espaço em questão empresarial. Segundo ele, os empresários não investem mais na música baiana, o que inibe compositores a apresentarem suas músicas para bandas da Bahia, já que elas "não vão rodar".

"Empresarialmente tá tudo retraído. O empresário não investe mais em música da Bahia. Isso é muito ruim porque para a produção de discos, de DVD, de audiovisual, para um monte de coisa bacana, até inibe os compositores que fazem muito bem isso, inibe o cara de apresentar ou de querer se esforçar para uma banda de música baiana, porque a música dele não vai rodar", disse

De acordo com ele, hoje, para sobreviver ao mercado, os músicos devem se reinventar. "A gente já viu que caiu por terra o empresário salvador da pátria. Hoje é muita ralação, conteúdo na internet, banda com  identidade visual. Então do velho axé, a forma de se comunicar com essa galera nova é outra. Até a ótica de falar de amor mudou. Eu, por exemplo, mudei minha estratégia.Tenho feito a música, a música, lançando singles. Antes fazia um CD. O nosso DVD, a gente fez questão de disponibilizar de graça porque a linguagem midiática de redes sociais é muito forte hoje",afirmou.

Ele ainda relembrou da época em que participou do programa ʹFamaʹ, em 2002, e mais recentemente, em 2016, no ʹSuperstarʹ, ambos da rede Globo. Comparando os programas, ele afirmou que o Fama teve maior repercussão porque "os tempos eram outros". Ele ainda comentou sobre a falta de apoio da rede Globo no primeiro programa. Conforme o cantor, a empresa só deu apoio empresarial durante o exibição do Fama, porque queria apenas "o resultado imediato na hora da exposição do programa".