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Escritor de "Grandes Crimes" explica a obra: "Histórias que marcaram o noticiário"

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Escritor de "Grandes Crimes" explica a obra: "Histórias que marcaram o noticiário"

Para falar do livro "Grandes Crimes", que reúne histórias que marcaram o noticiário brasileiro desde o século XX até a atualidade, o advogado, professor e autor da obra, Pierre Moreau, foi entrevistado por Mário Kertész na tarde desta segunda-feira (7). [Leia mais...]

Escritor de "Grandes Crimes" explica a obra: "Histórias que marcaram o noticiário"

Foto: Divulgação Semop

Por: Luiza Leão no dia 07 de agosto de 2017 às 19:55

Para falar do livro "Grandes Crimes", que reúne histórias que marcaram o noticiário brasileiro desde o século XX até a atualidade, o advogado, professor e autor da obra, Pierre Moreau, foi entrevistado por Mário Kertész na tarde desta segunda-feira (7).

De acordo com Moreau, o objetivo do livro era reunir não só a abordagem inicial de um determinado crime e as interpretações jornalísticas dadas a ele, mas o que ocorre com o seguimento do processo fazendo uma análise da evolução do direito penal no Brasil. "A polícia continua investigando, tem algumas decisões depois esse fato e aquela interpretação jornalística, daquele primeiro momento, acaba sendo julgada de outra forma. Eu achava que seria importante a gente contrapor essa verdade jornalística com a verdade dos autos", justificou.

Durante a entrevista, o escritor disse que o desejo de escrever e publicar a obra era antigo. "Fazia tempo que eu queria fazer esse livro. Eu conversei com vários juristas que trabalharam em casos importantes e eles fizeram leituras de autos que são públicos.  Através da leitura e com as matérias jornalísticas pude fazer o contraponto", acrescentou.  Doze advogados e juristas contribuem com a narrativa.

Entre os casos analisados em Grandes Crimes estão o homicídio da atriz Daniella Perez e o assassinato de Ângela Diniz por Doca Street, este último, segundo Pierre Moreau, "teve um duelo incrível entre os advogados de defesa e acusação". "Eles conseguiram inocentar o Doc Street alegando que ele agiu pela legítima defesa da honra, já que traído ele teria o direito de matar a sua mulher", relembrou.