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Estudante confessa plágio no Enem; PF diz que falha foi pontual e exame ʹestá preservadoʹ

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Estudante confessa plágio no Enem; PF diz que falha foi pontual e exame ʹestá preservadoʹ

Investigado pela Polícia Federal (PF) por plágio no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, um estudante de 27 anos confessou o crime, em Salvador. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (19), a PF informou que o jovem foi interrogado e revelou ter utilizado o celular para copiar a sinopse do livro “Redação de Surdos: Uma Jornada em Busca da Avaliação Escrita”, de Maria do Carmo Ribeiro, quando teve acesso à redação. [Leia mais...]

Estudante confessa plágio no Enem; PF diz que falha foi pontual e exame ʹestá preservadoʹ

Foto: Divulgação/ PF

Por: Gabriel Nascimento no dia 19 de janeiro de 2018 às 12:50

Atualizado: no dia 19 de janeiro de 2018 às 12:54

Investigado pela Polícia Federal (PF) por plágio no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, um estudante de 27 anos confessou o crime, nesta sexta-feira (19), em Salvador. Em coletiva de imprensa realizada pela manhã, a PF informou que o jovem foi interrogado e revelou ter utilizado o celular para copiar a sinopse do livro “Redação de Surdos: Uma Jornada em Busca da Avaliação Escrita”, de Maria do Carmo Ribeiro, quando teve acesso à redação.

Segundo a corporação, ele escondeu o celular antes de entrar na sala de testes. Até então, as provas colhidas indicam que não houve suporte de organização criminosa especializada em fraudes, de acordo com a delegada responsável pelo caso, Suzana Jacobina. "Ele confessou. Disse que estava só testando os conhecimentos, mas que acabou ficando nervoso por não saber do assunto e decidiu fazer uma pesquisa no celular. A falha foi pontual, não identificamos a participação de organização criminosa e o Enem não será cancelado. Já ele, foi eliminado da prova", afirmou.

Ainda conforme a PF, o Enem está, até então, preservado. O jovem mora no bairro de Macaúbas, na capital baiana. As investigações continuam e, caso o estudante seja condenado, pode ser condenado entre um e quatro anos de prisão, além de pagar multa. Ele deve ser indiciado por fraude em certame de interesse público.