Esportes
Bellintani volta a falar que preço da camisa do Bahia será alterado: ʹEstá na nossa pautaʹ
O preço das camisas do Bahia e a necessidade de o uniforme ser mais acessível ao torcedor voltaram a ser assunto da conversa de Guilherme Bellintani, novo presidente do clube, e Chico Kertész, na Rádio Metrópole, nesta segunda-feira (11). [Leia mais...]
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia
O preço das camisas do Bahia e a necessidade de o uniforme ser mais acessível ao torcedor voltaram a ser assunto da conversa de Guilherme Bellintani, novo presidente do clube, e Chico Kertész, na Rádio Metrópole, nesta segunda-feira (11).
"Hoje nós temos um modelo de royalties que não nos beneficia. O valor é de R$ 240, mas contrapartida é de apenas R$ 11. Um valor muito pequeno, sobretudo com o esforço que o torcedor tem para pegar. A gente tem que mexer com isso, nessa cadeia", salientou.
"Quando você olha a camisa do Bahia, no lado esquerdo está o escudo e do lado direito está a marca. Ali, em geral, é a contestação, mas é um valor muito pequeno. Não é determinante no nosso orçamento. O Bahia não pode desperdiçar qualquer tipo de receita. A gente precisa lutar pelo equilíbrio nesses contratos e sobretudo fazer a nossa parte", defendeu.
Ao citar um exemplo pessoal, Bellintani defendeu ainda a necessidade se rever o modelo econômico de cada produto. "Comprei para o meu filho um garrafinha de água que custou R$ 65. A mesma garrafinha, com certeza, custaria R$ 15 ou R$ 20 se não tivesse a marca do Bahia. O problema é que o Bahia está ganhando centavos pelo uso dessa marca. A gente tem que mexer nisso. Isso está na nossa pauta", acrescentou.
Ainda pré-candidato, em novembro deste ano, Bellintani já havia reforçado a necessidade de uma renegociação dos contratos da agremiação, em entrevista à Rádio Metrópole.
Vendendo a R$ 249, Bahia só arrecada R$ 11 por camisa
"Até eu chegar àquele dia [entrevista a Chico], a repercussão da torcida não tava boa com a proposição. As pessoas achavam que seria feita uma fábrica de camisas, ia costurar, veja só! [risos] Quando estive aqui, tive a oportunidade de explicar melhor e superar essa lacuna da caomunicação", falou.
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