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Sem rodar no Vale das Pedrinhas e na Santa Cruz, rodoviários não têm previsão de normalizar atividades

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Sem rodar no Vale das Pedrinhas e na Santa Cruz, rodoviários não têm previsão de normalizar atividades

Os ônibus continuam sem rodar no Vale das Pedrinhas, três dias após dois suspeitos de tráfico de drogas terem sido mortos durante uma troca de tiros. A situação se repete no bairro da Santa Cruz, onde um homem morreu e outros seis foram presos na última quarta-feira. [Leia mais...]

Sem rodar no Vale das Pedrinhas e na Santa Cruz, rodoviários não têm previsão de normalizar atividades

Foto: Divulgação/ SSP

Por: Luiza Leão no dia 22 de setembro de 2017 às 16:07

Os ônibus continuam sem rodar no Vale das Pedrinhas, três dias após dois suspeitos de tráfico de drogas terem sido mortos durante uma troca de tiros. A situação se repete no bairro da Santa Cruz, onde um homem morreu e outros seis foram presos na última quarta-feira. Em entrevista ao Metro1, nesta sexta-feira (22), o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira, afirmou que ainda não há uma previsão das atividades serem retomadas nas localidades, que estão tendo como fim de linha a Rua do Canal, no caso do Vale das Pedrinhas, e o Parque da Cidade, para os moradores da Santa Cruz.

"Nós estamos na expectativa [de retomar as atividades]. Primeiro nós temos que ter as condições psicológicas para estar bem, para poder retornar aos bairros. É uma situação muito complexa, nós estamo protegendo a integridade física dos trabalhadores rodoviários e também da população. Porque um ônibus desse cheio, sendo tocado fogo, pode colocar em risco a vida tanto dos rodoviários como da população", disse Ferreira.

Segundo o presidente do sindicato dos Rodoviários, os coletivos chegaram a retomar às atividades nos bairros na quinta-feira (21). No entanto, as viagens novamente foram interrompidas pelo clima de insegurança, gerado com um princípio de manifestação. "No momento em que a gente estava retornando começou a ter umas manifestações lá dentro do bairro, então, a categoria se sentiu sem condições de continuar porque ficou uma situação de muito suspense", acrescentou.

Apesar da tensão nas duas localidades, Hélio Ferreira disse que policiais reforçam a segurança nos dois bairros. "Existe um grande aparato policial", garantiu.

Para o presidente do Sindicado dos Rodoviários, manifestações violentas em que ônibus são queimados prejudicam não só a população, como também a própria categoria. "Nesse conflito, acaba sendo vítima o próprio trabalhador do transporte como a população. Até porque isso coloca em risco a vida das pessoas. Quando se queima um ônibus é menos um veículo de transporte para a população e menos cinco postos de trabalho para nós rodoviários", declarou Hélio Ferreira.