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Diretor da GM rebate críticas de Rita Tourinho: "Havendo uma suspeita o guarda pode sim fazer uma revista"

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Diretor da GM rebate críticas de Rita Tourinho: "Havendo uma suspeita o guarda pode sim fazer uma revista"

O diretor geral da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCM), Maurício Lima, falou em entrevista à Rádio Metrópole, na noite desta terça-feira (22) sobre as críticas feitas pela promotora do Ministério Público da Bahia, Rita Tourinho, ao órgão. [Leia mais...]

Diretor da GM rebate críticas de Rita Tourinho: "Havendo uma suspeita o guarda pode sim fazer uma revista"

Foto: Luiza Leão/ Metropress

Por: Paloma Morais e Luiza Leão no dia 22 de agosto de 2017 às 18:25

O diretor geral da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCM), Maurício Lima, falou em entrevista à Rádio Metrópole, na noite desta terça-feira (22) sobre as críticas feitas pela promotora do Ministério Público da Bahia, Rita Tourinho, ao órgão. Ela havia afirmado que não é uma atribuição da GM promover o policiamento ostensivo na cidade. De acordo com Lima, a promotora se referiu a uma recomendação do MP, mas que havendo uma suspeita, o agente "pode sim fazer uma revista".

"O que é preciso esclarecer é que a lei dá muitas possibilidades de atuação para a guarda civil municipal. Nenhum agente público pode fazer uma revista sem a fundamentada suspeita, mas havendo uma suspeita ele pode sim fazer uma revista", afirmou.

A promotora também havia questionado a ausência de uma regulação interna no organograma da Guarda Municipal de Salvador. De acordo com o diretor da GM, a guarda ainda não tem o seu regime disciplinar, mas, segundo ele, o texto da regulamentação está pronto e revisado pela procuradoria do município, e deverá ser implantado após aprovação na Câmara.

"No ano de 2016, a guarda sofreu uma alteração, e tem a sua subdivisão na secretaria de ordem pública. Até para se adequar a essa nova estrutura guarda civil municipal é necessário que esse regimento seja atualizado. [Para substituir] esse regime disciplinar que não está atualizado por um que está atualizado (...) O projeto tá na Câmara. Agora, a votação pelo regime que tava lá desde 2015, vai para o prefeito para verificação e para sua avaliação na Câmara", disse.