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Sábado, 23 de março de 2024

Cidade

Após chuvas em junho e julho, reservatórios que abastecem Salvador e RMS saem do estado crítico

Os seis reservatórios que abastecem Salvador e os 12 municípios da Região Metropolitana (RMS) saíram do nível crítico após o grande volume de chuva que caiu entre os meses de junho e julho. [Leia mais...]

Após chuvas em junho e julho, reservatórios que abastecem Salvador e RMS saem do estado crítico

Foto: Alberto Coutinho/GOVBA

Por: Laura Lorenzo no dia 22 de agosto de 2017 às 16:31

Os seis reservatórios que abastecem Salvador e os 12 municípios da Região Metropolitana (RMS) saíram do nível crítico após o grande volume de chuva que caiu entre os meses de junho e julho. A barragem de Pedra do Cavalo, em Governador Mangabeira, responsável por mais da metade do abastecimento de Salvador, foi a única a ter um aumento menor, uma vez que é abastecida pelo Rio Paraguaçu, que não faz parte do ciclo de chuvas da RMS.

A barragem Joanes II, em Camaçari, a mais afetada com falta de chuva, operava com 37,21% da capacidade em abril. No início de agosto, esse número passou para 86,45%. As chuvas também elevaram o armazenamento de Joanes I, em Lauro de Freitas, para mais de 90%. Já na barragem de Santa Helena, em Dias D’Ávila, o volume útil passou de 11,47% para 42%. Ipitanga I e II subiram suas capacidades para 70,7% e 66,70%, respectivamente.

“Ainda temos um alerta ligado sempre. Mas o importante é que estamos fazendo algumas obras para que, se momentos como esse voltarem a acontecer, a gente tenha condição de atender a população sem grandes problemas. Estamos fazendo a perfuração de 16 novos poços e ampliando a nossa captação em Santa Helena”, disse o presidente da Embasa, Rogério Cedraz.

Apesar da melhora na situação, ainda não é possível descartar o racionamento. “Temos que economizar água independente de qualquer circunstância. Trazer água até uma grande população, como a cidade de Salvador e região metropolitana, não custa barato e, cada vez mais, ela vai estar escassa porque a população tem aumentado e os mananciais estão se esgotando”, afirmou o diretor de Águas do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Eduardo Topázio.