Em condições precárias, Aeroporto de Salvador fecha primeiro semestre com lucro de quase R$ 60 milhões

R$ 59,6 milhões foi o valor exato do lucro obtido pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) com o Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, no primeiro semestre deste ano. Pelo visto, nada disso foi investido no equipamento, cujos problemas vão desde falta de refrigeração até precariedade dos banheiros, passando pelos transtornos com as escadas rolantes. O valor do rendimento positivo líquido do aeroporto da capital baiana foi confirmado ao Metro1 na tarde desta quarta-feira (16).

No fim de julho, o equipamento foi eleito, mais uma vez, como o pior do Brasil pela Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro, realizada pela Secretaria Nacional de Aviação Civil (ANAC). Em maio deste ano, o aeroporto baiano também havia liderado o índice de rejeição.

A partir de 2018, o equipamento deixará de ser gerido pela Infraero e será administrado pela Vinci Airports, operadora aeroportuária francesa que administra 35 aeroportos em todo o mundo, e que venceu o leilão para se responsabilizar pela estrutura de Salvador pelo valor de R$ 660 milhões.