Representantes de teatros falam sobre a exigência da carteira estudantil: \'Cumprindo a lei\'

Desde que os teatros, cinemas e outros espaços culturais de Salvador passaram a exigir a carteira de estudante para garantir o pagamento da meia entrada, barrando os desavisados na entrada das instalações, o assunto virou uma grande polêmica. De um lado, estudantes exigindo ter acesso aos locais, alegando que a entrada por meio do comprovante de matrícula deveria ser permitida como costumava acontecer. Do outro, diretores e funcionários recebendo insultos por cumprirem determinação do Ministério Público.

Em entrevista ao programa Roda Baiana, da Rádio Metrópole, nesta segunda-feira (24), Rose Lima, diretora artística do Teatro Castro Alves, destacou que há banner explicativo e anúncios para reforçar a necessidade da apresentação do documento estudantil, conforme determina a lei 12.933. Na ocasião, Vadinha Moura diretora do Teatro Módulo e Bianca Araújo, coordenadora geral do Teatro Vila Velha, também estiveram presentes para reforçar a importância da apresentação do documento. Elas repudiaram ainda os atos de agressão a funcionários.

'A lei continua a mesma, mas em dezembro fomos notificados pelo ministério público. A lei é de 2013, mas em 2015 houve uma modificação após pressão das entidades de representação estudantil para a exigência da carteira individual para comprovar a meia entrada e não mais o comprovante de matrícula. Nós fomos notificados e caso não cumpríssemos pagaríamos multa. Agora só nos cabe cumprir a lei', explicou Rose Lima.

A carteirinha

Para garantir a carteirinha, os estudantes precisam apresentar um documento de identificação com foto, o comprovante de matrícula e uma foto 3X4. Uma forma prática de adquirir esse documento é através do site www.documentodoestudante.com.br. Na plataforma, é cobrada a taxa de R$ 30 para o documento + frete.