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ʹNinguém queria morrer com a criança no braçoʹ, diz economista sobre Previdência

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ʹNinguém queria morrer com a criança no braçoʹ, diz economista sobre Previdência

O economista da revista Exame, Sérgio Vale, comentou a "paralisação" da tramitação da reforma da Previdência no Congresso com a intervenção no Rio de Janeiro. Em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã desta quinta-feira (22), ele afirmou que a proposta do governo Temer não seria aprovada. [Leia mais...]

ʹNinguém queria morrer com a criança no braçoʹ, diz economista sobre Previdência

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Por: Gabriel Nascimento e Matheus Morais no dia 22 de fevereiro de 2018 às 08:45

Atualizado: no dia 22 de fevereiro de 2018 às 08:46

O economista da revista Exame, Sérgio Vale, comentou a "paralisação" da tramitação da reforma da Previdência no Congresso com a intervenção no Rio de Janeiro. Em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã desta quinta-feira (22), ele afirmou que a proposta do governo do presidente Michel Temer não seria aprovada.

"O mercado foi entendendo que não haveria essa reforma em 2018 e em 2018 não tivemos nenhuma reação do mercado. Na vida das pessoas, o fato de não ter votado, não mudou nada", declarou.

"O problema de toda a reforma é que nenhuma das partes queria morrer com a bucha na mão. Ninguém queria morrer com a criança no colo. O governo conseguiu uma saída brasileira: a intervenção. Mas a reforma da Previdência trancou a pauta no Congresso", acrescentou.

De acordo com ele, "não há mais tempo" para discutir assuntos como este em 2018. "Tem medidas importantes que foram colocadas, mas não tem mais tempo esse ano", concluiu.