Brasil
Forças Armadas estudam envio de militares brasileiros em missões de paz da ONU
Após o fim da participação brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), que terá término no próximo dia 15, o Estado-Maior das Forças Armadas e o Ministério das Relações Exteriores anunciaram que estão estudando a possibilidade de enviarem militares do país para auxiliar a ONU em outras missões de paz.[Leia mais...]
Foto: Agência Brasil
Após o fim da participação brasileira na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), que terá término no próximo dia 15, o Estado-Maior das Forças Armadas e o Ministério das Relações Exteriores anunciaram que estão estudando a possibilidade de enviarem militares do país para auxiliar a ONU em outras missões de paz.
Militares e diplomatas têm avaliado nos últimos meses dez operações da ONU para decidirem onde os brasileiros poderiam contribuir melhor. Entre os aspectos analisados estão o grau de hostilidade, o nível das operações, influência ambiental, projeção do país no exterior, custos do apoio logístico, infraestrutura local, e também a interação nacional com os países que já atuam nestas missões e fatores geopolíticos.
Segundo o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante Ademir Sobrinho, dessa análise surgiram duas listas que indicam o envio do efetivo brasileiro para a República Centro-Africana. Agora, cabe ao presidente Michel Temer e o Congresso Nacional tomarem a decisão final.
“Estamos prontos para fazer uma apresentação [dos estudos] para o presidente. Se ele nos der sinal verde para continuarmos analisando o assunto, iremos conversar com o Congresso Nacional, a quem compete autorizar o envio de tropas e aprovar a destinação dos recursos financeiros necessários. Como de costume, a ONU só formalizará qualquer convite após estar tudo encaminhado e aprovado”, explicou o almirante. De acordo com Ademir, o governo tem até o fim de outubro para decidir à ONU. \"A organização só formaliza seus pedidos após os países responderem informalmente se têm ou não condições de atendê-la\", acrescentou.
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