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Polícia Federal indicia 21 pessoas por superfaturamento do estádio Mané Garrincha

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Polícia Federal indicia 21 pessoas por superfaturamento do estádio Mané Garrincha

Vinte e um gestores públicos e empresários, investigados de envolvimento no suposto superfaturamento nas obras do estádio Mané Garrincha, em Brasília, foram indiciados pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (18). [Leia mais...]

Polícia Federal indicia 21 pessoas por superfaturamento do estádio Mané Garrincha

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Por: Paloma Morais no dia 18 de agosto de 2017 às 17:55

Mesmo após 4 anos da inauguração do Mané Garrincha, o custo das obras ainda é questionado. Vinte e um gestores públicos e empresários, investigados de envolvimento no suposto superfaturamento nas obras do estádio em Brasília, foram indiciados pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (18). Entre os citados no documento de 335 páginas enviado à 10ª Vara da Justiça Federal no DF, estão os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT), José Roberto Arruda (PR) e o ex-vice Tadeu Filippelli (PMDB).

Conforme o relatório, o sobrepreço nas obras atingiu R$ 559 milhões, o que equivale a quase o valor inicial previsto para toda a obra (R$ 600 milhões). A PF também cita no relatório o valor de R$ 1,575 bilhão. Relatórios do Tribunal de Contas apontam gastos de até R$ 2 bilhões, e o Palácio do Buriti fala de valores entre R$ 1,4 bilhão e R$ 1,6 bilhão.

Entre os indícios, conforme a PF, estão fotos com maços de dinheiro, tabelas de pagamento, comprovantes de passagens aéreas e e-mails obtidos nos celulares dos investigados. A PF diz no documento que "não [é] possível precisar o contexto dessas imagens".

O relatório é um desdobramento da operação Panatenaico. A investigaçao foi deflagrada com base nas delações de executivos da construtora Andrade Gutierrez, responsável pela construção do Mané Garrincha.