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Homem morre após ter aparelho ligado ao coração serrado com faca em hospital de São Paulo

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Homem morre após ter aparelho ligado ao coração serrado com faca em hospital de São Paulo

A família de Arnaldo Amar, de 68 anos, busca explicações para a morte, no mínimo, bizarra do aposentado. Tudo aconteceu em dezembro de 2016, no Hospital Sírio Libanês, um dos mais preparados de São Paulo [Leia mais...]

Homem morre após ter aparelho ligado ao coração serrado com faca em hospital de São Paulo

Foto: Divulgação

Por: Bárbara Silveira no dia 21 de julho de 2017 às 10:44

Atualizado: no dia 21 de julho de 2017 às 10:48

A família de Arnaldo Amar, de 68 anos, busca explicações para a morte, no mínimo, bizarra do aposentado. Tudo aconteceu em dezembro de 2016, no Hospital Sírio Libanês, um dos mais preparados de São Paulo. Em conversa com a CBN os familiares de Amar contaram que ele morreu de hemorragia, após o cateter - uma espécie de sonda - que estava ligado ao seu coração ser serrado com uma faca.

As imagens feitas após o ocorrido, segundo a família, causam pavor. Como o equipamento estava em uma área muito vascularizada do corpo, o corte fez com que o sangue se espalhasse por todo o quarto, desde o banheiro até a cama. Amar ficou internado por sete meses para tratar de problemas renais e receberia alta em poucos dias.

Filha da vítima, a nutricionista Marcella Amar contou que o hospital não tem contribuindo com as investigações. De acordo com o inquérito policial, o Sírio Libânes não entregou as imagens das câmeras de segurança do dia em que o paciente morreu. O hospital argumentou que os vídeos são apagados do sistema depois de 15 dias, apesar de a polícia ter solicitado o material, informalmente, horas depois da morte.

'Foram percalços que aconteceram em relação ao acesso de informações e de depoimentos. A medida que o tempo vai passando, fica cada vez mais difícil ter uma ideia clara do que realmente aconteceu, o que gera uma frustração muito grande. É como se fosse uma ferida que nunca fecha', lamentou Marcela.

Mesmo sete meses após o ocorrido, ainda segundo a publicação, nenhuma testemunha prestou depoimento e o interrogatório de enfermeiros e médicos que estavam de plantão já foi desmarcado três vezes pelo hospital. Em nota, o Sírio Libanês respondeu à CBN que não comenta casos envolvendo pacientes.