Brasil
MPF pede retorno de Adriana Ancelmo para a prisão preventiva
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) pediu que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determine o retorno da mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, ao regime de prisão preventiva. [Leia mais...]
Foto: Reprodução / Facebook
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) pediu que o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determine o retorno da mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, ao regime de prisão preventiva.
Investigada na Operação Calicute, Adriana foi denunciada por corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa liderada pelo marido, que está preso. A ex-primeira-dama cumpre prisão domiciliar concedida pela 7ª Vara Federal Criminal, sob a alegação de que tem filhos menores de 12 anos.
O parecer da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2) será julgado nesta quarta-feira (26). O pedido salienta que as causas que originaram a prisão de Adriana permanecem inalteradas e ganharam força com o prosseguimento das investigações, não havendo razões para conversão da prisão.
De acordo com a procuradora regional da República, Mônica de Ré, a prisão preventiva é essencial para encerrar a prática de lavagem de dinheiro. O parecer alega ainda que o próprio TRF2 apontou, anteriormente, que o benefício não alcançaria a ré tanto por ela já ter viajado várias vezes sem os filhos, quanto pela gravidade de sua conduta.
A PRR2 defende ainda que a conversão em prisão domiciliar afronta o princípio da isonomia, que defende que todos são iguais perante a lei, “já que há milhares de outras mulheres com filhos detidas e que não foram favorecidas da mesma forma”.
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